Fortes chuvas na China deixam pelo menos 11 mortos e quatro desaparecidos

Pequim, 14 set (EFE).- Pelo menos 11 pessoas morreram e quatro estão desaparecidas após as fortes precipitaçõe registradas na província de Sichuan, no sul da China, e que continuarão até amanhã, informou neste domingo a rede chinesa "CFTV".

As mortes e os desaparecimentos foram registrados no condado de Linshui, pertencente à cidade de Guangyuan, que foi castigada por intensas chuvas desde a noite de sábado.

Até hoje, o governo chinês evacuou 23,3 mil pessoas a lugares mais seguros e resgatou outras 604, segundo precisou a agência oficial "Xinhua".

Segundo os primeiros dados, a chuva afetou cerca de 2.694 hectares de terras de cultivo e de gado.

Sichuan está sendo afetada por contínuas chuvas desde 8 de setembro, que deixaram 2,5 milhões pessoas em nove cidades em "estado de desastre", segundo confirmaram as autoridades de contenção de inundações da província a "Xinhua".

Em Sichuan, as tempestades provocaram a destruição de 8,2 mil casas e o transbordamento dos principais rios da zona.

O Centro Meteorológico Nacional da China disse hoje que seguirão caindo fortes precipitações no sudoeste e centro do país, por isso que as autoridades seguem com os alertas ativados.

Além disso, o governo chinês ativou o alerta amarelo perante a chegada na segunda-feira do tufão Kalmaegi, que é esperado com ventos de até 126 km/h no Mar da China Meridional.

Segundo dados oficiais, o Kalmaegi está se movimentando rumo ao norte das Filipinas desde a costa leste deste país e está previsto que se aproxime da costa sudeste da China na segunda-feira.

O tufão poderia criar ondas de até sete metros na parte leste do Mar da China Meridional, de acordo com a meteorologia.