Escolas na Turquia são atacadas após fechamento de centro que ensina curdo
Supostos simpatizantes da guerrilha curda do Partido dos Trabalhadores de Curdistão (PKK) atacaram com coquetéis molotov pelo menos oito escolas públicas no sudeste da Turquia para protestar contra o fechamento de um colégio que ensina em curdo, informou nesta quarta-feira a imprensa local.
O primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, afirmou hoje em Ancara que existem procedimentos legais para abrir um centro educativo e que qualquer escola que não tenha as permissões pertinentes será fechada. O colégio fechado está na cidade de Cizre, na província de Sirnak, onde as autoridades selaram ontem a entrada da escola que pretendia oferecer aulas em curdo sem permissão oficial. Mais de 50 pessoas se reuniram nos arredores do colégio para protestar contra o fechamento e acabaram se enfrentando com os agentes antidistúrbios.
Os ataques dos supostos simpatizantes do grupo armado (PKK) contra escolas continuam hoje em Sirnak, indica o jornal "Hürriyet" em seu site.
O primeiro-ministro turco qualificou de "terrorismo" os ataques com coquetéis molotov e destacou que Ancara não tolerará essa tentativa de perturbar a ordem pública no país.
A adoção do curdo como idioma de ensino nos colégios é uma das principais reivindicações dos curdos no atual processo de paz entre o PKK e o governo turco.
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