IBGE admite erros na Pnad e corrige números sobre desigualdade no país
São Paulo, 19 set (EFE).- O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) admitiu nesta sexta-feira um "erro grave" na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) em 2013 que foi divulgada ontem e retificou que a desigualdade de renda não aumentou no ano passado, como tinha divulgado anteriormente, mas sofreu leve diminuição.
De acordo com o IBGE, erros no cálculo da pesquisa alteraram o índice de Gini de renda no trabalho, que é utilizado pela ONU para medir a concentração de renda.
O estudo divulgado na quinta-feira destacou que o índice passou de 0,496 em 2012 para 0,498 em 2013, enquanto a nova versão, apresentada hoje, afirma que o indicador caiu para 0,495 no ano passado, o que representa uma leve melhora.
Por sua vez, o índice Gini que considera todas as faixas de renda retrocedeu de 0,504 para 0,501, enquanto o dado anterior mostrava um avanço para 0,505.
O instituto também admitiu erros na taxa de analfabetismo, que caiu de 8,7% em 2012, para 8,5% em 2013, e não 8,3%, conforme havia sido informado inicialmente.
O IBGE atribuiu o erro no cálculo ao peso de algumas regiões na amostragem do Pnad.
"A pesquisa é por amostra, não cobre a população inteira. Existe um processo onde você pega a amostra e projeta com um peso. Da amostra para o todo, houve um problema restrito às regiões metropolitanas de sete estados que têm mais de uma região metropolitana, onde foi considerado o peso da região metropolitana do estado inteiro, e não apenas o da capital", afirmou o instituto em comunicado.
Após tomar conhecimento do erro, a presidente do instituto, Wasmália Bivar, pediu desculpas à população pelos "erros extremamente graves", enquanto o diretor da pesquisa, Roberto Olinto, descartou qualquer tipo de pressão política pela proximidade com as eleições.
"Não há o menor indício de pressão. Nós encaramos o fato como um acidente estritamente técnico e que será investigado. O processo do trabalho será investigado. O IBGE está extremamente abalado por isso, mas identificado o erro, ele é assumido", afirmou Olinto.
De acordo com o IBGE, erros no cálculo da pesquisa alteraram o índice de Gini de renda no trabalho, que é utilizado pela ONU para medir a concentração de renda.
O estudo divulgado na quinta-feira destacou que o índice passou de 0,496 em 2012 para 0,498 em 2013, enquanto a nova versão, apresentada hoje, afirma que o indicador caiu para 0,495 no ano passado, o que representa uma leve melhora.
Por sua vez, o índice Gini que considera todas as faixas de renda retrocedeu de 0,504 para 0,501, enquanto o dado anterior mostrava um avanço para 0,505.
O instituto também admitiu erros na taxa de analfabetismo, que caiu de 8,7% em 2012, para 8,5% em 2013, e não 8,3%, conforme havia sido informado inicialmente.
O IBGE atribuiu o erro no cálculo ao peso de algumas regiões na amostragem do Pnad.
"A pesquisa é por amostra, não cobre a população inteira. Existe um processo onde você pega a amostra e projeta com um peso. Da amostra para o todo, houve um problema restrito às regiões metropolitanas de sete estados que têm mais de uma região metropolitana, onde foi considerado o peso da região metropolitana do estado inteiro, e não apenas o da capital", afirmou o instituto em comunicado.
Após tomar conhecimento do erro, a presidente do instituto, Wasmália Bivar, pediu desculpas à população pelos "erros extremamente graves", enquanto o diretor da pesquisa, Roberto Olinto, descartou qualquer tipo de pressão política pela proximidade com as eleições.
"Não há o menor indício de pressão. Nós encaramos o fato como um acidente estritamente técnico e que será investigado. O processo do trabalho será investigado. O IBGE está extremamente abalado por isso, mas identificado o erro, ele é assumido", afirmou Olinto.
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