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Rainha Fabíola, da Bélgica, é enterrada 1 semana após sua morte

12/12/2014 07h43

Bruxelas, 12 dez (EFE).- O cortejo fúnebre da rainha Fabíola da Bélgica, que morreu na sexta-feira passada aos 86 anos, partiu hoje do Palácio Real de Bruxelas em direção à catedral de São Miguel e Santa Gúdula, onde o cardeal Godfried Daneels acompanhado dos bispos do país oficiará o funeral nacional.

Os reis Felipe e Matilde de Bélgica e os outros membros da família real belga chegaram ao Palácio no começo da manhã para acompanhar o corpo de Fabíola de Mora e Aragão no percurso de menos de um quilômetro em direção à catedral para receber o último adeus dos dirigentes e do povo belga.

O caixão deixou o Palácio Real pela escada de honra levado por um batalhão do corpo nacional de carabineiros e coberto por uma pequena bandeira da Bélgica.

O carro fúnebre partiu do Palácio escoltado por um pelotão de cavalaria do Exército da Bélgica e avançou muito lentamente rumo à catedral entre fortes medidas de segurança.

Os reis Juan Carlos e Sofia representarão a Espanha no funeral, do qual também participam os grandes duques de Luxemburgo, a imperatriz Michiko do Japão, e os reis da Noruega, Dinamarca e Holanda.

O funeral também contará com representantes das casas reais da Suécia, Lichtenstein e com a princesa da Tailândia, Maha Chakri Sirindhorn.

Após a missa na catedral, o corpo de Fabíola será transferido para a igreja de Nossa Senhora de Laeken, onde se realizará uma segunda missa fúnebre, antes de ser levado definitivamente para a cripta real do Palácio de Laeken.

Está previsto que cerca de 1.300 pessoas participem dos funerais de Fabíola, entre eles 400 cidadãos convidados através do Ministério do Interior.

A espanhola Fabíola de Mora e Aragão, viúva do rei Balduíno I, morreu na sexta-feira passada aos 86 anos no Palácio de Stuyvenberg, nos arredores de Bruxelas, onde tinha vivido nos últimos anos.