Maioria dos cubanos nos EUA discordam em retirar Cuba de lista terrorista
Miami (EUA.), 20 dez (EFE).- A maioria dos cubanos exilados nos Estados Unidos não concorda que o governo do presidente Barack Obama revise a inclusão de Cuba na lista de países que considera patrocinadores do terrorismo, segundo uma pesquisa divulgada neste sábado.
Um levantamento nacional publicado por "The Miami Herald" e "Tampa Bay Times" indica que 60% dos cubanos residentes nos EUA repudiam que o secretário de Estado, John Kerry, analise a possibilidade de retirar Cuba da lista de países que os Estados Unidos consideram patrocinadores do terrorismo.
A pesquisa, que entrevistou 400 cubanos residentes nos EUA, a metade deles na Flórida, mostra que cerca de 22% são a favor da revisão, após Obama anunciar nesta semana o restabelecimento das relações diplomáticas com o governo de Cuba, rompidos desde 1961.
O estudo da consultoria Bendixen & Amandi International indica que, em relação ao anúncio de Obama de normalizar as relações com Cuba, os cubanos no país estão bem divididos, com 48% em desacordo e 44% a favor.
Além disso, 50% dos entrevistados, contra 39%, são a favor do estabelecimento de um consulado na cidade de Miami, no condado de Miami-Dade, onde se concentram muitos dos cubanos que vivem nos EUA, e cujo prefeito, Tomás Regalado, já manifestou publicamente ser contra essa possibilidade.
Para Fernand Amandi, encarregado do estudo, além de dados concretos a pesquisa mostra a existência de dois tipos de exilados cubanos, um com forte engajamento político, que emigrou antes do êxodo do porto de Mariel, em 1980, e outro mais jovem, qualificado como um imigrante econômico.
"Uma é a comunidade de exilados mais velha, que durante anos dominou a discussão sobre Cuba. Outra é a geração mais nova, a comunidade cubano-americana do presente e o futuro", afirmou Amandi, em declarações ao "The Miami Herald".
A primeira manifestação contra a decisão do presidente Obama organizada pelo exílio cubano, e programada para este sábado em Miami, servirá para medir o impacto do anúncio sobre os exilados mais jovens.
A concentração ocorrerá a partir das 17h (horário de Brasília) no Jose Marti Park. A mobilização foi coordenada pela Assembleia da Resistência Cubana, integrada por 50 de grupos de dentro e fora da ilha, para expressar o repúdio às "concessões feitas pela administração de Obama ao regime totalitário do general Raúl Castro".
Um levantamento nacional publicado por "The Miami Herald" e "Tampa Bay Times" indica que 60% dos cubanos residentes nos EUA repudiam que o secretário de Estado, John Kerry, analise a possibilidade de retirar Cuba da lista de países que os Estados Unidos consideram patrocinadores do terrorismo.
A pesquisa, que entrevistou 400 cubanos residentes nos EUA, a metade deles na Flórida, mostra que cerca de 22% são a favor da revisão, após Obama anunciar nesta semana o restabelecimento das relações diplomáticas com o governo de Cuba, rompidos desde 1961.
O estudo da consultoria Bendixen & Amandi International indica que, em relação ao anúncio de Obama de normalizar as relações com Cuba, os cubanos no país estão bem divididos, com 48% em desacordo e 44% a favor.
Além disso, 50% dos entrevistados, contra 39%, são a favor do estabelecimento de um consulado na cidade de Miami, no condado de Miami-Dade, onde se concentram muitos dos cubanos que vivem nos EUA, e cujo prefeito, Tomás Regalado, já manifestou publicamente ser contra essa possibilidade.
Para Fernand Amandi, encarregado do estudo, além de dados concretos a pesquisa mostra a existência de dois tipos de exilados cubanos, um com forte engajamento político, que emigrou antes do êxodo do porto de Mariel, em 1980, e outro mais jovem, qualificado como um imigrante econômico.
"Uma é a comunidade de exilados mais velha, que durante anos dominou a discussão sobre Cuba. Outra é a geração mais nova, a comunidade cubano-americana do presente e o futuro", afirmou Amandi, em declarações ao "The Miami Herald".
A primeira manifestação contra a decisão do presidente Obama organizada pelo exílio cubano, e programada para este sábado em Miami, servirá para medir o impacto do anúncio sobre os exilados mais jovens.
A concentração ocorrerá a partir das 17h (horário de Brasília) no Jose Marti Park. A mobilização foi coordenada pela Assembleia da Resistência Cubana, integrada por 50 de grupos de dentro e fora da ilha, para expressar o repúdio às "concessões feitas pela administração de Obama ao regime totalitário do general Raúl Castro".
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