Le Pen pai diz que atentados de Paris têm assinatura dos serviços secretos
Moscou, 16 jan (EFE).- O presidente de honra da Frente Nacional da França, Jean Marie Le Pen, disse em entrevista ao jornal russo "Komsomolskaya Pravda" publicada nesta sexta-feira que o ataque ao semanário de humor "Charlie Hebdo" parece "ter a assinatura dos serviços secretos".
"O tiroteio no 'Charlie Hebdo' tem a assinatura de uma operação dos serviços secretos, mas não temos provas disto. Mas não creio que as autoridades francesas tenham organizado o crime, e sim permitido que ele fosse cometido", afirmou o fundador do polêmico partido ultranacionalista francês.
Le Pen voltou a atacar os governos franceses das últimas décadas por permitir, "e inclusive incentivar", a imigração.
"Na França vivem entre 15 e 20 milhões de muçulmanos. A cada ano chegam 300 mil pessoas que não vem precisamente em busca de trabalho. Não é uma imigração trabalhista, e sim conquistadora. É o resultado da decadência cristã e europeia", afirmou o político.
Além disso, Le Pen acusou a União Europeia (UE) de "traição" por "proibir as fronteiras" dentro da própria comunidade, e criticou o projeto de livre comércio entre a Europa e os Estados Unidos.
"Será uma catástrofe. Nos converteremos em uma colônia econômica dos Estados Unidos. A UE caminha na direção equivocada, para o oeste, enquanto deveria ir para o leste, em direção à Rússia. Necessitamos de uma Europa unida, do Atlântico até o Pacífico, mas uma Europa de nações soberanas", acrescentou Le Pen.
A onda de atentados da semana passada em Paris, levada a cabo por três terroristas, terminou com 17 pessoas mortas e os extremistas mortos pela polícia.
"O tiroteio no 'Charlie Hebdo' tem a assinatura de uma operação dos serviços secretos, mas não temos provas disto. Mas não creio que as autoridades francesas tenham organizado o crime, e sim permitido que ele fosse cometido", afirmou o fundador do polêmico partido ultranacionalista francês.
Le Pen voltou a atacar os governos franceses das últimas décadas por permitir, "e inclusive incentivar", a imigração.
"Na França vivem entre 15 e 20 milhões de muçulmanos. A cada ano chegam 300 mil pessoas que não vem precisamente em busca de trabalho. Não é uma imigração trabalhista, e sim conquistadora. É o resultado da decadência cristã e europeia", afirmou o político.
Além disso, Le Pen acusou a União Europeia (UE) de "traição" por "proibir as fronteiras" dentro da própria comunidade, e criticou o projeto de livre comércio entre a Europa e os Estados Unidos.
"Será uma catástrofe. Nos converteremos em uma colônia econômica dos Estados Unidos. A UE caminha na direção equivocada, para o oeste, enquanto deveria ir para o leste, em direção à Rússia. Necessitamos de uma Europa unida, do Atlântico até o Pacífico, mas uma Europa de nações soberanas", acrescentou Le Pen.
A onda de atentados da semana passada em Paris, levada a cabo por três terroristas, terminou com 17 pessoas mortas e os extremistas mortos pela polícia.
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