Enviado de ONU diz que Iêmen pode se transformar em "novo" Iraque
Nações Unidas, 22 mar (EFE).- O enviado especial da ONU para o Iêmen, Jamal Benomar, falou neste domingo sobre a grave deterioração da situação nesse país do Oriente Médio e assegurou que o conflito poderia desembocar em algo similar ao que acontece no Iraque, na Síria e na Líbia.
"A não ser que se chegue a uma solução nos próximos dias, o país cairá em um conflito ainda mais profundo", disse Benomar em um discurso por videoconferência para o Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O diplomata, que tenta impulsionar há muito tempo uma solução negociada, garantiu que o Iêmen vive uma "rápida espiral negativa" e considerou que o conflito tem cada vez mais um caráter sectário.
Por isso, pediu a todas as partes que "percebam a gravidade da situação", deixem as retóricas de confronto e optem pelo diálogo, sem o qual o país pode chegar a um cenário parecido como o de "Iraque, Síria e Líbia".
Para Benomar, também há o "temor que a Al Qaeda na Península Arábica se utilize da atual instabilidade para causar mais caos".
O enviado da ONU informou ao Conselho de Segurança sobre a situação no país no início de uma reunião de urgência convocada após os graves atentados da última sexta-feira, que deixaram mais de 150 mortos em duas mesquitas xiitas, e a reação dos rebeldes houthis durante o fim de semana.
O movimento xiita, que atualmente controla boa parte do país pela força, lançou hoje uma ofensiva para controlar o sul do Iêmen com a mobilização de forças na estratégica e importante cidade de Taiz, além de enviar efetivos para Áden, aumentando os temores de uma possível guerra civil.
O Iêmen está imerso em um profundo conflito político, que se agravou desde que o presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi se retratou de sua renúncia no mês passado em Áden e anunciou que é o presidente legítimo do país, em oposição ao ditado pelos houthis.
"A não ser que se chegue a uma solução nos próximos dias, o país cairá em um conflito ainda mais profundo", disse Benomar em um discurso por videoconferência para o Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O diplomata, que tenta impulsionar há muito tempo uma solução negociada, garantiu que o Iêmen vive uma "rápida espiral negativa" e considerou que o conflito tem cada vez mais um caráter sectário.
Por isso, pediu a todas as partes que "percebam a gravidade da situação", deixem as retóricas de confronto e optem pelo diálogo, sem o qual o país pode chegar a um cenário parecido como o de "Iraque, Síria e Líbia".
Para Benomar, também há o "temor que a Al Qaeda na Península Arábica se utilize da atual instabilidade para causar mais caos".
O enviado da ONU informou ao Conselho de Segurança sobre a situação no país no início de uma reunião de urgência convocada após os graves atentados da última sexta-feira, que deixaram mais de 150 mortos em duas mesquitas xiitas, e a reação dos rebeldes houthis durante o fim de semana.
O movimento xiita, que atualmente controla boa parte do país pela força, lançou hoje uma ofensiva para controlar o sul do Iêmen com a mobilização de forças na estratégica e importante cidade de Taiz, além de enviar efetivos para Áden, aumentando os temores de uma possível guerra civil.
O Iêmen está imerso em um profundo conflito político, que se agravou desde que o presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi se retratou de sua renúncia no mês passado em Áden e anunciou que é o presidente legítimo do país, em oposição ao ditado pelos houthis.
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