Quase 3 mil protestam em Indiana contra lei que discrimina gays
Washington, 28 mar (EFE).- Aproximadamente, 3 mil pessoas se manifestaram neste sábado no centro de Indianápolis, capital de Indiana, nos Estados Unidos, para expressar aversão pela aprovação nesta semana de uma lei estadual que permite a discriminação de homossexuais e lésbicas.
Com cartazes, os manifestantes gritaram frases como "Nenhum ódio em nosso estado" e "Reparem essa lei", informou a imprensa local. O grupo dirigiu as palavras ao governador de Indiana, o republicano Mike Pence, que aprovou na quinta-feira passada uma lei que dá carta branca aos estabelecimentos comerciais do estado a proibir a entrada de casais de homossexuais em nome da "liberdade religiosa".
"Este projeto de lei não é discriminatório. Se eu achasse que legaliza a discriminação de alguma forma teria vetado", defendeu Pence, que disse que a lei garante que "a liberdade religiosa esteja totalmente protegida sob a legislação de Indiana".
A medida não provocou apenas críticas das organizações defensoras dos direitos dos homossexuais, mas de líderes empresariais que acreditam que a iniciativa prejudica a imagem de Indiana e dificulta a captação de novos talento.
Contrário à lei, o executivo-chefe da empresa Angie's List, Bill Oesterle, anunciou hoje o cancelamento de seus planos de expansão em Indiana, avaliados em US$ 40 milhões.
Na mesma linha, o prefeito de Seattle (estado de Washington), Ed Murray, informou que proibirá o uso de fundos para viagens de negócios de funcionários públicos da prefeitura a Indiana.
"Os moradores de Seattle sabem que a discriminação não tem lugar em nossa cidade", ressaltou Murray, ao dizer que a cidade "foi líder na luta para proteger os direitos civis e garantir igualdade para todas as pessoas".
Com cartazes, os manifestantes gritaram frases como "Nenhum ódio em nosso estado" e "Reparem essa lei", informou a imprensa local. O grupo dirigiu as palavras ao governador de Indiana, o republicano Mike Pence, que aprovou na quinta-feira passada uma lei que dá carta branca aos estabelecimentos comerciais do estado a proibir a entrada de casais de homossexuais em nome da "liberdade religiosa".
"Este projeto de lei não é discriminatório. Se eu achasse que legaliza a discriminação de alguma forma teria vetado", defendeu Pence, que disse que a lei garante que "a liberdade religiosa esteja totalmente protegida sob a legislação de Indiana".
A medida não provocou apenas críticas das organizações defensoras dos direitos dos homossexuais, mas de líderes empresariais que acreditam que a iniciativa prejudica a imagem de Indiana e dificulta a captação de novos talento.
Contrário à lei, o executivo-chefe da empresa Angie's List, Bill Oesterle, anunciou hoje o cancelamento de seus planos de expansão em Indiana, avaliados em US$ 40 milhões.
Na mesma linha, o prefeito de Seattle (estado de Washington), Ed Murray, informou que proibirá o uso de fundos para viagens de negócios de funcionários públicos da prefeitura a Indiana.
"Os moradores de Seattle sabem que a discriminação não tem lugar em nossa cidade", ressaltou Murray, ao dizer que a cidade "foi líder na luta para proteger os direitos civis e garantir igualdade para todas as pessoas".
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