Al Qaeda na Síria conquista passagem importante na fronteira com a Jordânia
Beirute, 1 abr (EFE).- A Frente al Nusra, grupo sírio vinculado à Al Qaeda, e outras facções rebeldes conseguiram tomar o controle nesta quarta-feira da passagem de Nasib, na fronteira com a Jordânia, que estava nas mãos de forças do regime de Bashar al Assad, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
Segundo a ONG, a Frente al Nusra se uniu hoje aos insurgentes de várias facções de tendência islâmica, que iniciaram ontem o ataque contra a passagem, partindo de diferentes pontos.
Após a tomada de Nasib por parte dos opositores, helicópteros militares lançaram barris de explosivos nas imediações do local.
Durante esta quarta-feira, enfrentamentos ocorreram nos arredores da fronteira em sua parte síria entre os rebeldes e as forças governamentais.
Com essa derrota, o regime perde a última passagem fronteiriça oficial com a Jordânia e já não resta nenhuma presença das autoridades sírias no triângulo formado por Nasib, situada na província síria de Deraa, com a fronteira com as colinas de Golã, ocupadas por Israel, e o limite com o território jordaniano.
Restam apenas quatro posições militares do regime sírio desde o leste do posto fronteiriço até a província de Sueida.
Antes que os insurgentes conseguissem dominar a passagem na parte síria, a Jordânia decidiu fechar "temporariamente" o seu lado.
O ministro do Interior da Jordânia, Hussein Mayali, explicou que "o fechamento da fronteira é uma medida de precaução para proteger as vidas dos transeuntes, devido aos atos de violência que vêm acontecendo do outro lado da fronteira, na cidade de Nasib", segundo a agência de notícias oficial, "Sana".
Em Damasco, uma fonte do Ministério das Relações Exteriores da Síria, citada pela imprensa estatal, afirmou que seu país responsabilizará a Jordânia pela obstrução à circulação de caminhões e pessoas, e de qualquer consequência econômica e social.
Esta passagem é uma das principais entre os dois países e por onde passa a estrada internacional que liga Damasco a Amã.
Segundo a ONG, a Frente al Nusra se uniu hoje aos insurgentes de várias facções de tendência islâmica, que iniciaram ontem o ataque contra a passagem, partindo de diferentes pontos.
Após a tomada de Nasib por parte dos opositores, helicópteros militares lançaram barris de explosivos nas imediações do local.
Durante esta quarta-feira, enfrentamentos ocorreram nos arredores da fronteira em sua parte síria entre os rebeldes e as forças governamentais.
Com essa derrota, o regime perde a última passagem fronteiriça oficial com a Jordânia e já não resta nenhuma presença das autoridades sírias no triângulo formado por Nasib, situada na província síria de Deraa, com a fronteira com as colinas de Golã, ocupadas por Israel, e o limite com o território jordaniano.
Restam apenas quatro posições militares do regime sírio desde o leste do posto fronteiriço até a província de Sueida.
Antes que os insurgentes conseguissem dominar a passagem na parte síria, a Jordânia decidiu fechar "temporariamente" o seu lado.
O ministro do Interior da Jordânia, Hussein Mayali, explicou que "o fechamento da fronteira é uma medida de precaução para proteger as vidas dos transeuntes, devido aos atos de violência que vêm acontecendo do outro lado da fronteira, na cidade de Nasib", segundo a agência de notícias oficial, "Sana".
Em Damasco, uma fonte do Ministério das Relações Exteriores da Síria, citada pela imprensa estatal, afirmou que seu país responsabilizará a Jordânia pela obstrução à circulação de caminhões e pessoas, e de qualquer consequência econômica e social.
Esta passagem é uma das principais entre os dois países e por onde passa a estrada internacional que liga Damasco a Amã.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.