Chile mantém estado exceção e catástrofe no entorno do vulcão Calbuco
Santiago do Chile/Puerto Varas, 23 abr (EFE).- O governo do Chile manteve na noite desta quinta-feira o estado de exceção e catástrofe nas localidades próximas ao vulcão de Calbuco, no sul do país, após as duas erupções registradas nos últimos dias, que obrigaram a evacuação de 4.433 pessoas.
Segundo o ministro do Interior do Chile, Rodrigo Peñailillo, a zona de exclusão de 20 quilômetros em torno do maciço rochoso será mantida hoje a fim de proteger a população.
Em entrevista concedida nas dependências do Escritório Nacional de Emergência (Onemi), Peñailillo, explicou que são sete os abrigos montados pelas autoridades para receber as vítimas da catástrofe. Até o momento, 237 desabrigados estão sendo auxiliados pelo governo.
Colchões, cobertores e alimentos foram entregues na região dos Lagos, enquanto em Araucanía, máscaras foram distribuídas para a população por causa das cinzas expelidas pelo vulcão. Já a província de Llanquihue segue em alerta sanitário.
O toque de recolher nas cidades de Puerto Montt, Puerto Varas e Puerto Octay está mantido nesta noite. A medida se estende entre 23h45 locais de hoje (mesmo horário em Brasília) até às 5h de sexta-feira.
O Serviço Nacional de Geologia e Mineração (Sernageomin) informou que as últimas análises indicaram a existência de seis crateras, quatro delas de menor tamanho no maciço que abriga o vulcão.
Já o Observatório Vulcanológico dos Andes do Sul (OVDAS), com base na avaliação das informações obtidas através de estações de monitoração instaladas na região do Calbuco, afirma que o vulcão ainda se mantém instável e pode entrar mais uma vez em erupção.
As cinzas já chegaram até a cidade de Curicó, situada a 839 quilômetros do vulcão e 207 quilômetros de Santiago, indicou o último relatório do Serviço de Meteorologia do Chile.
O Calbuco, que está a 1.000 quilômetros ao sul de Santiago e tem 2.015 metros de altitude, surpreendeu o país com uma violenta erupção na última quarta-feira, provocando uma enorme coluna de fumaça, cinza e rochas de mais de 15 quilômetros de altura.
Uma segunda erupção foi registrada na madrugada de hoje. Porém, o vulcão perdeu força nas últimas horas, destacou o Sernageomin, apesar de manter o alerta sobre de periculosidade na região.
Os voos com destino e origem em Puerto Montt foram reiniciados, mas as companhias estão atentas para acompanhar o rápido deslocamento das nuvens de cinzas.
Embora no princípio o governo chileno não tenha informado sobre grandes danos causados pelo vulcão, as emissoras locais mostraram hoje várias casas e lojas destruídas pela lava, principalmente na cidade de Ensenada.
Segundo o ministro do Interior do Chile, Rodrigo Peñailillo, a zona de exclusão de 20 quilômetros em torno do maciço rochoso será mantida hoje a fim de proteger a população.
Em entrevista concedida nas dependências do Escritório Nacional de Emergência (Onemi), Peñailillo, explicou que são sete os abrigos montados pelas autoridades para receber as vítimas da catástrofe. Até o momento, 237 desabrigados estão sendo auxiliados pelo governo.
Colchões, cobertores e alimentos foram entregues na região dos Lagos, enquanto em Araucanía, máscaras foram distribuídas para a população por causa das cinzas expelidas pelo vulcão. Já a província de Llanquihue segue em alerta sanitário.
O toque de recolher nas cidades de Puerto Montt, Puerto Varas e Puerto Octay está mantido nesta noite. A medida se estende entre 23h45 locais de hoje (mesmo horário em Brasília) até às 5h de sexta-feira.
O Serviço Nacional de Geologia e Mineração (Sernageomin) informou que as últimas análises indicaram a existência de seis crateras, quatro delas de menor tamanho no maciço que abriga o vulcão.
Já o Observatório Vulcanológico dos Andes do Sul (OVDAS), com base na avaliação das informações obtidas através de estações de monitoração instaladas na região do Calbuco, afirma que o vulcão ainda se mantém instável e pode entrar mais uma vez em erupção.
As cinzas já chegaram até a cidade de Curicó, situada a 839 quilômetros do vulcão e 207 quilômetros de Santiago, indicou o último relatório do Serviço de Meteorologia do Chile.
O Calbuco, que está a 1.000 quilômetros ao sul de Santiago e tem 2.015 metros de altitude, surpreendeu o país com uma violenta erupção na última quarta-feira, provocando uma enorme coluna de fumaça, cinza e rochas de mais de 15 quilômetros de altura.
Uma segunda erupção foi registrada na madrugada de hoje. Porém, o vulcão perdeu força nas últimas horas, destacou o Sernageomin, apesar de manter o alerta sobre de periculosidade na região.
Os voos com destino e origem em Puerto Montt foram reiniciados, mas as companhias estão atentas para acompanhar o rápido deslocamento das nuvens de cinzas.
Embora no princípio o governo chileno não tenha informado sobre grandes danos causados pelo vulcão, as emissoras locais mostraram hoje várias casas e lojas destruídas pela lava, principalmente na cidade de Ensenada.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.