Ataque contra casa de hóspedes no Afeganistão termina com morte de 4 talibãs
Cabul, 27 mai (EFE).- Pelo menos quatro talibãs morreram nesta quarta-feira no ataque de um comando insurgente contra uma pensão frequentada por estrangeiros na área diplomática de Cabul, a capital do Afeganistão, e que deixou apenas um ferido entre as forças de segurança do país asiático.
O ataque começou ontem à noite e durou até as 5h locais (21h30 de Brasília da terça-feira), quando os insurgentes foram cercados e neutralizados antes de chegarem à pensão, explicou à Agência Efe o chefe do Departamento de Emergência da polícia afegã, Homayoon Aini.
Segundo Aini, a pensão atacada pertence à conhecida família afegã Rabbani, entre cujos membros se destacam o ex-presidente Burhanuddin Rabbani e o ministro das Relações Exteriores Salahuddin Rabbani, mas está alugada para empresários australianos.
Essa mesma casa de hóspedes foi atacada em 2009 ,quando era conhecida como a pensão Heetal, e, nesse atentado, oito pessoas morreram e outras 40 ficaram feridas.
O vice-ministro de Interior, Mohammad Ayoub Salangi, detalhou no Twitter que os quatro insurgentes mortos levavam um lança-foguetes RPG-7, três rifles de assalto AK-47 e um lança-granadas.
Um porta-voz dos talibãs, Zabiullah Mujahid, reivindicou a autoria do atentado e assegurou em postagem no Twitter que "vários ocupantes morreram ou ficaram feridos", mas os insurgentes costumam exagerar em seus feitos.
Segundo Mujahid, durante a operação insurgente contra a "pensão Heetal", que estava ocupada por "50 estrangeiros importantes", ocorreram pelo menos 20 explosões na área.
O atentado de hoje é o segundo ataque de importância contra uma casa de hóspedes neste mês em Cabul, depois do ocorrido há duas semanas na pensão Park Palace, no qual morreram 15 pessoas, entre elas quatro indianos, um americano e um italiano.
Os talibãs garantiram então, pouco antes do ataque, que fariam o que estivesse em suas mãos para pôr fim à "presença de invasores" em seu território, "especialmente de países da Otan".
A Otan encerrou em 2014 sua missão de combate no Afeganistão, a Isaf, que foi substituída desde janeiro pela operação Apoio Decidido, com cerca de 4 mil soldados em tarefas de assistência e capacitação dos corpos de segurança afegãos.
Além disso, os Estados Unidos mantêm sua missão "antiterrorista" de combate no Afeganistão com aproximadamente 11 mil soldados, que devem permanecer no país até 2016.
O ataque começou ontem à noite e durou até as 5h locais (21h30 de Brasília da terça-feira), quando os insurgentes foram cercados e neutralizados antes de chegarem à pensão, explicou à Agência Efe o chefe do Departamento de Emergência da polícia afegã, Homayoon Aini.
Segundo Aini, a pensão atacada pertence à conhecida família afegã Rabbani, entre cujos membros se destacam o ex-presidente Burhanuddin Rabbani e o ministro das Relações Exteriores Salahuddin Rabbani, mas está alugada para empresários australianos.
Essa mesma casa de hóspedes foi atacada em 2009 ,quando era conhecida como a pensão Heetal, e, nesse atentado, oito pessoas morreram e outras 40 ficaram feridas.
O vice-ministro de Interior, Mohammad Ayoub Salangi, detalhou no Twitter que os quatro insurgentes mortos levavam um lança-foguetes RPG-7, três rifles de assalto AK-47 e um lança-granadas.
Um porta-voz dos talibãs, Zabiullah Mujahid, reivindicou a autoria do atentado e assegurou em postagem no Twitter que "vários ocupantes morreram ou ficaram feridos", mas os insurgentes costumam exagerar em seus feitos.
Segundo Mujahid, durante a operação insurgente contra a "pensão Heetal", que estava ocupada por "50 estrangeiros importantes", ocorreram pelo menos 20 explosões na área.
O atentado de hoje é o segundo ataque de importância contra uma casa de hóspedes neste mês em Cabul, depois do ocorrido há duas semanas na pensão Park Palace, no qual morreram 15 pessoas, entre elas quatro indianos, um americano e um italiano.
Os talibãs garantiram então, pouco antes do ataque, que fariam o que estivesse em suas mãos para pôr fim à "presença de invasores" em seu território, "especialmente de países da Otan".
A Otan encerrou em 2014 sua missão de combate no Afeganistão, a Isaf, que foi substituída desde janeiro pela operação Apoio Decidido, com cerca de 4 mil soldados em tarefas de assistência e capacitação dos corpos de segurança afegãos.
Além disso, os Estados Unidos mantêm sua missão "antiterrorista" de combate no Afeganistão com aproximadamente 11 mil soldados, que devem permanecer no país até 2016.
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