Mês do Ramadã começará na quinta-feira na maioria dos países árabes
Cairo, 16 jun (EFE).- As autoridades religiosas de vários países muçulmanos do Oriente Médio anunciaram que o mês sagrado do Ramadã terá início oficialmente na próxima quinta-feira, após determinarem que o mês de Shaaban (o oitavo no calendário islâmico) irá até a noite de quarta-feira.
O mufti do Egito, o xeque Shauqi Alam, máxima autoridade religiosa do país, explicou que os especialistas religiosos não puderam observar a primeira faixa da lua crescente no céu nesta noite, o que marca o começo do mês do Ramadã (o nono do calendário islâmico), indicando que ainda falta um dia para seu início.
Alam aproveitou a ocasião para parabenizar o povo egípcio e todos os muçulmanos, e pediu que este mês - durante o qual todos os muçulmanos devem jejuar nas horas diurnas - "traga todo o bem e afaste a maldade do Egito e dos países árabes e muçulmanos".
O Gabinete Real saudita anunciou nesta terça-feira que o Ramadã começará na Arábia Saudita na próxima quinta-feira, segundo informou a agência oficial "Spa".
Além disso, a agência de notícias iemenita, "Saba", também informou que o Ramadã começará na quinta-feira, segundo informou o governo iemenita exilado na capital saudita, com base em um comissão islâmica que não pôde avistar a lua crescente nesta noite.
Por outro lado, o movimento rebelde xiita iemenita dos houthis, que controla a capital Sana e várias províncias do país, ainda não anunciou o início do mês sagrado. Os xiitas muçulmanos costumam começar este mês em um dia diferente da maioria sunita, mais por razões políticas que religiosas.
Na Síria, onde a maioria da população é sunita e o governo é xiita, a quinta-feira será o primeiro dia do Ramadã, conforme anunciou o juiz religioso primeiro do país, Mahmoud al Maraui.
Em comunicado divulgado pela imprensa oficial, Al Maraui explicou que ao entardecer desta terça-feira não avistou o quarto crescente da lua, com o qual o mês de Shaaban, anterior ao Ramadã, terá 30 dias que se completarão amanhã.
Jordânia, Catar, Líbano e os territórios palestinos também anunciaram hoje que o Ramadã começará na quinta-feira.
O Ramadã é um mês de grande importância e simbolismo para os muçulmanos, no qual os crentes se abstêm de comer, beber, fumar e manter relações sexuais desde nascer até o pôr do sol.
Segundo a tradição islâmica, este foi o mês no qual o profeta Maomé começou a receber a revelação do livro sagrado, o Corão.
O cumprimento do jejum é um dos cinco pilares do islã e dele só ficam isentos as mulheres grávidas ou menstruadas, os doentes, as crianças e os viajantes, como estabelecem as normas religiosas.
O mufti do Egito, o xeque Shauqi Alam, máxima autoridade religiosa do país, explicou que os especialistas religiosos não puderam observar a primeira faixa da lua crescente no céu nesta noite, o que marca o começo do mês do Ramadã (o nono do calendário islâmico), indicando que ainda falta um dia para seu início.
Alam aproveitou a ocasião para parabenizar o povo egípcio e todos os muçulmanos, e pediu que este mês - durante o qual todos os muçulmanos devem jejuar nas horas diurnas - "traga todo o bem e afaste a maldade do Egito e dos países árabes e muçulmanos".
O Gabinete Real saudita anunciou nesta terça-feira que o Ramadã começará na Arábia Saudita na próxima quinta-feira, segundo informou a agência oficial "Spa".
Além disso, a agência de notícias iemenita, "Saba", também informou que o Ramadã começará na quinta-feira, segundo informou o governo iemenita exilado na capital saudita, com base em um comissão islâmica que não pôde avistar a lua crescente nesta noite.
Por outro lado, o movimento rebelde xiita iemenita dos houthis, que controla a capital Sana e várias províncias do país, ainda não anunciou o início do mês sagrado. Os xiitas muçulmanos costumam começar este mês em um dia diferente da maioria sunita, mais por razões políticas que religiosas.
Na Síria, onde a maioria da população é sunita e o governo é xiita, a quinta-feira será o primeiro dia do Ramadã, conforme anunciou o juiz religioso primeiro do país, Mahmoud al Maraui.
Em comunicado divulgado pela imprensa oficial, Al Maraui explicou que ao entardecer desta terça-feira não avistou o quarto crescente da lua, com o qual o mês de Shaaban, anterior ao Ramadã, terá 30 dias que se completarão amanhã.
Jordânia, Catar, Líbano e os territórios palestinos também anunciaram hoje que o Ramadã começará na quinta-feira.
O Ramadã é um mês de grande importância e simbolismo para os muçulmanos, no qual os crentes se abstêm de comer, beber, fumar e manter relações sexuais desde nascer até o pôr do sol.
Segundo a tradição islâmica, este foi o mês no qual o profeta Maomé começou a receber a revelação do livro sagrado, o Corão.
O cumprimento do jejum é um dos cinco pilares do islã e dele só ficam isentos as mulheres grávidas ou menstruadas, os doentes, as crianças e os viajantes, como estabelecem as normas religiosas.
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