Pobreza já atinge 22 milhões de russos, aponta ministra da Saúde
Moscou, 13 jul (EFE).- O número total de pobres na Rússia é de 22 milhões de pessoas, 15% da população, advertiu nesta segunda-feira a ministra da Saúde russa, Olga Golodets.
"As previsões se cumpriram. Segundo a estatística oficial, o número de pobres já é de 22 milhões de pessoas. É crítico", lamentou Golodets em entrevista ao canal de televisão "Rossia-24".
A economia russa se contraiu 2,4% nos primeiros quatro meses do ano em comparação com o mesmo período de 2014, segundo dados do Ministério da Economia da Rússia.
O ex-ministro de Finanças russo, Alexei Kudrin, previu hoje que o país não voltará a crescer "até o primeiro ou o segundo trimestre do próximo ano".
"Espero que não haja uma segunda onda (de contração), quando após certa melhoria começa uma nova queda pronunciada", acrescentou.
Ao mesmo tempo, Kudrin lembrou que a economia russa depende de fatores externos, já que vez a recessão atual se deve à brusca queda dos preços do petróleo durante a segunda metade do ano passado e, em menor medida, às sanções do Ocidente pelo papel de Moscou na crise da Ucrânia.
"Dependemos de eventos que podem provocar uma queda. Uma profunda queda dos preços do petróleo, quando o barril atinge US$ 40, já seria notório para a Rússia e poderia provocar novas dificuldades", apontou o ex-ministro.
Além disso, "uma escalada da tensão internacional poderia provocar uma nova onda de sanções contra a Rússia" e repercutir negativamente na saúde da economia, segundo Kudrin.
"As previsões se cumpriram. Segundo a estatística oficial, o número de pobres já é de 22 milhões de pessoas. É crítico", lamentou Golodets em entrevista ao canal de televisão "Rossia-24".
A economia russa se contraiu 2,4% nos primeiros quatro meses do ano em comparação com o mesmo período de 2014, segundo dados do Ministério da Economia da Rússia.
O ex-ministro de Finanças russo, Alexei Kudrin, previu hoje que o país não voltará a crescer "até o primeiro ou o segundo trimestre do próximo ano".
"Espero que não haja uma segunda onda (de contração), quando após certa melhoria começa uma nova queda pronunciada", acrescentou.
Ao mesmo tempo, Kudrin lembrou que a economia russa depende de fatores externos, já que vez a recessão atual se deve à brusca queda dos preços do petróleo durante a segunda metade do ano passado e, em menor medida, às sanções do Ocidente pelo papel de Moscou na crise da Ucrânia.
"Dependemos de eventos que podem provocar uma queda. Uma profunda queda dos preços do petróleo, quando o barril atinge US$ 40, já seria notório para a Rússia e poderia provocar novas dificuldades", apontou o ex-ministro.
Além disso, "uma escalada da tensão internacional poderia provocar uma nova onda de sanções contra a Rússia" e repercutir negativamente na saúde da economia, segundo Kudrin.
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