Enterrado em Kobani menino sírio-curdo que se afogou no Mar Egeu
Ancara, 4 set (EFE).- Aylan Kurdi, o menino sírio-curdo de três anos, cuja morte durante a viagem da Turquia para a Grécia se transformou em um símbolo da tragédia dos refugiados do Oriente Médio, foi enterrado nesta sexta-feira em sua cidade natal de Kobani, no norte da Síria, informou a imprensa turca.
A família Kurdi escapou dessa cidade, sitiada durante meses pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI), em uma tentativa de emigrar para o Canadá, onde vive uma tia da criança.
Aylan, seu irmão e sua mãe estavam entre os 12 sírios que morreram afogados no Mar Mediterrâneo há três dias, após partir da cidade turca de Bodrum.
Os corpos de Aylan, seu irmão e sua mãe foram levados para Istambul ontem à noite por uma companhia aérea turca e de lá transferidos para esta manhã para Sanliurfa, no extremo sul da Turquia.
Os corpos foram levados para Suruc, uma cidade turca fronteiriça com Kobani, sob estritas medidas de segurança e acompanhados pelo pai, Abdullah Kurdi, que não quis mais continuar sua viagem até o Canadá, mesmo tendo sido convidado oficialmente pelas autoridades do país.
Vários jornalistas locais em Suruc informaram à Agência Efe por telefone que havia oficiais do departamento turco de Imigração e psicólogos acompanhando o pai e veículos policiais escoltaram o comboio até a passagem fronteiriça de Mursitpinar, onde os corpos foram retirados da Turquia para serem levados até Kobani.
O pai agradeceu às autoridades turcas por sua ajuda e declarou estar "muito triste".
"Como pai que perdeu seus filhos, a única coisa que quero é que acabe esta dor e acabe a guerra na Síria", declarou Abdullah.
A família Kurdi escapou dessa cidade, sitiada durante meses pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI), em uma tentativa de emigrar para o Canadá, onde vive uma tia da criança.
Aylan, seu irmão e sua mãe estavam entre os 12 sírios que morreram afogados no Mar Mediterrâneo há três dias, após partir da cidade turca de Bodrum.
Os corpos de Aylan, seu irmão e sua mãe foram levados para Istambul ontem à noite por uma companhia aérea turca e de lá transferidos para esta manhã para Sanliurfa, no extremo sul da Turquia.
Os corpos foram levados para Suruc, uma cidade turca fronteiriça com Kobani, sob estritas medidas de segurança e acompanhados pelo pai, Abdullah Kurdi, que não quis mais continuar sua viagem até o Canadá, mesmo tendo sido convidado oficialmente pelas autoridades do país.
Vários jornalistas locais em Suruc informaram à Agência Efe por telefone que havia oficiais do departamento turco de Imigração e psicólogos acompanhando o pai e veículos policiais escoltaram o comboio até a passagem fronteiriça de Mursitpinar, onde os corpos foram retirados da Turquia para serem levados até Kobani.
O pai agradeceu às autoridades turcas por sua ajuda e declarou estar "muito triste".
"Como pai que perdeu seus filhos, a única coisa que quero é que acabe esta dor e acabe a guerra na Síria", declarou Abdullah.
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