Marinha russa ataca EI na Síria com mísseis de cruzeiro
Moscou, 20 nov (EFE).- A Marinha da Rússia atacou nesta sexta-feira posições do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na Síria com mísseis de cruzeiro lançados do mar Cáspio, segundo o ministro da Defesa, Sergei Shoigu.
"Os navios da pequena Frota do Cáspio lançaram 18 mísseis de cruzeiro contra seis alvos (do EI) nas províncias de Raqqa, Idlib e Aleppo. Todos foram atingidos", disse o ministro em reunião com o presidente russo, Vladimir Putin.
Segundo a imprensa russa, Shoigu explicou a Putin, comandante-em-chefe das Forças Armadas, que dez navios participam da operação militar russa na Síria, seis deles nas águas do Mediterrâneo.
Esta é a segunda vez - a primeira foi em 7 de outubro - que a Rússia utiliza seus navios no Cáspio para atingir as posições jihadistas no país árabe.
Em linha com a ordem de Putin de intensificar os ataques contra o EI após a confirmação de que o avião russo com 224 turistas que caiu no Egito foi alvo de um atentado a bomba, o ministro explicou que foi duplicado para 69 o número de aviões que participam da campanha.
"As Forças Armadas realizam uma operação aérea de represália para a liquidação dos líderes das organizações terroristas e seus cúmplices, a desorganização de seus sistemas de comando e abastecimento, e também a destruição das infraestruturas militares, petrolíferas e gasísticas do EI", disse.
Em quatro dias de ataques maciços contra o EI na Síria foram destruídos mais de 820 alvos, entre bases de treinamento, arsenais e fábricas de armas, segundo fontes militares russas.
O ministro destacou que os jihadistas sofreram "grandes perdas" e citou como exemplo os mais de 600 guerrilheiros que, segundo ele, morreram no bombardeio a vários alvos na província de Deir ez Zor.
A aviação russa também destruiu, segundo ele, 15 instalações de armazenamento e refino de petróleo e mais de 500 caminhões-tanque, o que impediu o tráfego ilegal, por parte do EI, de 60 mil toneladas de petróleo.
A Marinha russa está à espera da chegada à parte leste do mar Mediterrâneo do porta-aviões francês Charles de Gaulle, que atuará em conjunto com o encouraçado Moskva, da marinha russa.
A respeito das operações militares, Putin admitiu que ainda resta "muito trabalho" pela frente para acabar com os grupos jihadistas na Síria.
"Os objetivos estão sendo bem cumpridos. Mas isto é insuficiente para limpar a Síria de guerrilheiros e terroristas e proteger a Rússia de possíveis atentados terroristas", alertou.
"Os navios da pequena Frota do Cáspio lançaram 18 mísseis de cruzeiro contra seis alvos (do EI) nas províncias de Raqqa, Idlib e Aleppo. Todos foram atingidos", disse o ministro em reunião com o presidente russo, Vladimir Putin.
Segundo a imprensa russa, Shoigu explicou a Putin, comandante-em-chefe das Forças Armadas, que dez navios participam da operação militar russa na Síria, seis deles nas águas do Mediterrâneo.
Esta é a segunda vez - a primeira foi em 7 de outubro - que a Rússia utiliza seus navios no Cáspio para atingir as posições jihadistas no país árabe.
Em linha com a ordem de Putin de intensificar os ataques contra o EI após a confirmação de que o avião russo com 224 turistas que caiu no Egito foi alvo de um atentado a bomba, o ministro explicou que foi duplicado para 69 o número de aviões que participam da campanha.
"As Forças Armadas realizam uma operação aérea de represália para a liquidação dos líderes das organizações terroristas e seus cúmplices, a desorganização de seus sistemas de comando e abastecimento, e também a destruição das infraestruturas militares, petrolíferas e gasísticas do EI", disse.
Em quatro dias de ataques maciços contra o EI na Síria foram destruídos mais de 820 alvos, entre bases de treinamento, arsenais e fábricas de armas, segundo fontes militares russas.
O ministro destacou que os jihadistas sofreram "grandes perdas" e citou como exemplo os mais de 600 guerrilheiros que, segundo ele, morreram no bombardeio a vários alvos na província de Deir ez Zor.
A aviação russa também destruiu, segundo ele, 15 instalações de armazenamento e refino de petróleo e mais de 500 caminhões-tanque, o que impediu o tráfego ilegal, por parte do EI, de 60 mil toneladas de petróleo.
A Marinha russa está à espera da chegada à parte leste do mar Mediterrâneo do porta-aviões francês Charles de Gaulle, que atuará em conjunto com o encouraçado Moskva, da marinha russa.
A respeito das operações militares, Putin admitiu que ainda resta "muito trabalho" pela frente para acabar com os grupos jihadistas na Síria.
"Os objetivos estão sendo bem cumpridos. Mas isto é insuficiente para limpar a Síria de guerrilheiros e terroristas e proteger a Rússia de possíveis atentados terroristas", alertou.
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