Netanyahu pede explicações após apoio à livre expressão de comandantes
Jerusalém, 16 mai (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, convocou nesta segunda-feira o titular da Defesa, Moshe Yaalon, após um discurso feito por este ontem à noite para oficiais do Exército no qual lhes pedia que se expressassem segundo sua consciência, inclusive se contradissessem o Estado-Maior ou a cúpula política.
Os principais meios de imprensa israelenses publicam hoje manchetes nos quais apontam que o discurso de Yaalon poderia ter provocado uma "reprimenda" por parte de Netanyahu, informação que seu Escritório negou e argumentou que lhe chamou porque desejava conhecer os motivos que levaram o ministro da Defesa a abrir esse debate.
A reunião acontece depois das recentes declarações do segundo na linha de comando do Exército israelense, o general Yair Golã, que relacionou a atual situação da sociedade israelense a processos que aconteceram na Europa pouco antes do Holocausto, o que provocou uma tempestade política e duras condenações de Netanyahu, que tachou as afirmações de "escandalosas".
No discurso feito no domingo em um evento que marcava o Dia da Independência, que Israel lembrou na quinta-feira passada, Yaalon exortou seus oficiais a se considerarem não só líderes militares, mas também educadores.
O Exército israelense, que historicamente gozou de amplo apoio entre a sociedade judia local, este ano se transformou em uma instituição sacudida pelos escândalos e pela ameaça da politização, o que desencadeou fortes debates no seio da sociedade civil e troca de declarações entre funcionários de alto escalão.
Os principais meios de imprensa israelenses publicam hoje manchetes nos quais apontam que o discurso de Yaalon poderia ter provocado uma "reprimenda" por parte de Netanyahu, informação que seu Escritório negou e argumentou que lhe chamou porque desejava conhecer os motivos que levaram o ministro da Defesa a abrir esse debate.
A reunião acontece depois das recentes declarações do segundo na linha de comando do Exército israelense, o general Yair Golã, que relacionou a atual situação da sociedade israelense a processos que aconteceram na Europa pouco antes do Holocausto, o que provocou uma tempestade política e duras condenações de Netanyahu, que tachou as afirmações de "escandalosas".
No discurso feito no domingo em um evento que marcava o Dia da Independência, que Israel lembrou na quinta-feira passada, Yaalon exortou seus oficiais a se considerarem não só líderes militares, mas também educadores.
O Exército israelense, que historicamente gozou de amplo apoio entre a sociedade judia local, este ano se transformou em uma instituição sacudida pelos escândalos e pela ameaça da politização, o que desencadeou fortes debates no seio da sociedade civil e troca de declarações entre funcionários de alto escalão.
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