Como na ficção, "Clube da Lua" sofre com crise econômica na Argentina
Buenos Aires, 17 mai (EFE).- O Club Juventud Unida de Llavallol, onde foi filmado o longa argentino "Clube da Lua", que conta a história de um clube que se encontra à beira da falência, está prestes a quebrar pelo aumento das tarifas de luz, água e gás, informou um funcionário da instituição à Agência Efe.
"Estamos preocupados com as tarifas. Vai ficar complicado pagar. Nós somos um clube muito pequenino de 200 sócios, é impossível gerar esse dinheiro com as receitas do clube", afirmou nesta terça-feira Alejandro Ramírez, professor de basquete do clube, cenário do filme lançado em 2004.
"Estávamos pagando uma média de 1.500 pesos (R$ 360) por luz e estas últimas duas contas foram de cerca de 8.000 pesos (R$ 1.930). Para nós é muitíssimo ", destacou Ramírez.
Protagonizado por Ricardo Darín, "Clube da Lua" conta a história de um clube de bairro que luta para evitar a quebra e foi dirigido por Juan José Campanella, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro por "O segredo de seus olhos".
Campanella apoiou publicamente em reiteradas ocasiões o presidente argentino, Mauricio Macri, que estabeleceu o aumento das tarifas dos serviços em fevereiro deste ano.
"Isto não acontece somente aqui, a maioria dos clubes está nesta situação. Temos mais repercussão por ter sido onde foi feito o filme", explicou Ramírez.
O clube chegou a cortar algumas atividades realizadas à noite para diminuir o consumo de energia elétrica.
"Não pode ser que para pagar a luz tenhamos que fazer atividades, torneios, rifas e bingos e que isso não seja direcionado para melhorar as instalações ou dar coisas aos meninos, mas para pagar a luz", lamentou.
"Vivemos uma incerteza terrível, como muitas famílias que não sabem o que vai acontecer. De algum lado vamos tirar o dinheiro para pagar, alguma coisa vamos inventar, com a esperança de que aconteça algo, que se iluminem e digam: 'Bom, os clubes de bairro estão isentos destes aumentos'", comentou Ramírez.
O treinador e professor de basquete disse que o clube tem "uma função social" e que muitas crianças passam mais tempo ali que em suas próprias casas.
"Para nós isto é impagável. Me dá tristeza juntar todo os esforços e os trabalhos das pessoas para pagar os serviços e não para melhorar as condições do lugar e dos meninos que frequentam o clube", concluiu.
"Estamos preocupados com as tarifas. Vai ficar complicado pagar. Nós somos um clube muito pequenino de 200 sócios, é impossível gerar esse dinheiro com as receitas do clube", afirmou nesta terça-feira Alejandro Ramírez, professor de basquete do clube, cenário do filme lançado em 2004.
"Estávamos pagando uma média de 1.500 pesos (R$ 360) por luz e estas últimas duas contas foram de cerca de 8.000 pesos (R$ 1.930). Para nós é muitíssimo ", destacou Ramírez.
Protagonizado por Ricardo Darín, "Clube da Lua" conta a história de um clube de bairro que luta para evitar a quebra e foi dirigido por Juan José Campanella, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro por "O segredo de seus olhos".
Campanella apoiou publicamente em reiteradas ocasiões o presidente argentino, Mauricio Macri, que estabeleceu o aumento das tarifas dos serviços em fevereiro deste ano.
"Isto não acontece somente aqui, a maioria dos clubes está nesta situação. Temos mais repercussão por ter sido onde foi feito o filme", explicou Ramírez.
O clube chegou a cortar algumas atividades realizadas à noite para diminuir o consumo de energia elétrica.
"Não pode ser que para pagar a luz tenhamos que fazer atividades, torneios, rifas e bingos e que isso não seja direcionado para melhorar as instalações ou dar coisas aos meninos, mas para pagar a luz", lamentou.
"Vivemos uma incerteza terrível, como muitas famílias que não sabem o que vai acontecer. De algum lado vamos tirar o dinheiro para pagar, alguma coisa vamos inventar, com a esperança de que aconteça algo, que se iluminem e digam: 'Bom, os clubes de bairro estão isentos destes aumentos'", comentou Ramírez.
O treinador e professor de basquete disse que o clube tem "uma função social" e que muitas crianças passam mais tempo ali que em suas próprias casas.
"Para nós isto é impagável. Me dá tristeza juntar todo os esforços e os trabalhos das pessoas para pagar os serviços e não para melhorar as condições do lugar e dos meninos que frequentam o clube", concluiu.
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