Venezuela ameaça assumir controle de padarias para combater "guerra do pão"
O vice-presidente da Venezuela, Tareck El Aissami, anunciou neste domingo (12) que a partir de segunda-feira (13) o governo implantará uma nova legislação em relação às padarias do país para acabar com a chamada "guerra do pão", que, segundo ele, é implementada pelo sindicato do setor para criar escassez.
"Todos os dias haverá uma inspeção e a padaria que descumprir a legislação vai ser ocupada temporariamente pelo governo. Depois, vamos transferi-la aos Clap (Comitês Locais de Abastecimento e Produção)", disse El Aissami no programa dominical na televisão do presidente do país, Nicolás Maduro.
O vice-presidente disse que a nova instrução para combater a "guerra do pão" contará com equipes, formadas pelos membros do Clap e da Superintendência de Preços Justos. Elas fiscalizarão a padaria e vigiar para que "se cumpra a fabricação do pão".
"Devemos garantir que de 6h até o fechamento das padarias se produza pão. E os primeiros pães têm que ser vendidos, no mais tardar, às 7h", completou o vice-presidente.
Entre outras coisas, El Aissami disse que 90% da matéria-prima das padarias deve ser destinada à produção de pães e que elas não poderão ter mais de 300 sacos de farinha por mês no estoque. O vice-presidente também disse que não será permitido o "empréstimo" de matéria-prima entre as padarias.
No último dia 12 de fevereiro, Maduro anunciou que o governo implementaria um plano para vencer a "guerra do pão" e indicou que a estratégia tem como objetivo acabar com as filas para comprar o produto em todo o país.
Além disso, o presidente afirmou que o sindicato do setor é "hipócrita, perverso e malvado".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.