Milhares de pessoas marcham na capital chilena pelos direitos das mulheres
Milhares de pessoas participaram na noite desta sexta-feira (11) em uma nova manifestação em Santiago do Chile pelos direitos das mulheres organizadas pelo movimento #NiUnaMenos (Nem Uma a Menos).
A marcha aconteceu após várias semanas em que foram divulgadas diversas denúncias de estupros, abusos sexuais e assédio no local de trabalho, em um momento em que são realizadas várias ocupações feministas em diversas universidades do país.
A manifestação começou na praça Baquedano, continuou pela Alameda, principal avenida da capital chilena, e chegou à praça Los Héroes, a dois quarteirões da sede do Executivo, onde aconteceu uma homenagem em frente ao monumento das mulheres vítimas da ditadura militar de Augusto Pinochet.
Posteriormente, os manifestantes continuaram até a avenida Echaurren, onde a manifestação terminou sem registro de incidentes.
Milhares de mulheres mantêm as aulas paralisadas em uma dezena de universidades chilenas para exigir o fim do assédio, do machismo e da educação sexista nas salas de aula, após a revelação de um histórico de abusos cometido por alguns acadêmicos.
A Secretaria de Sexualidade e Gênero da Universidade do Chile registrou em 2017 mais de 20 denúncias de alunas, acadêmicas e funcionárias por casos de assédio, abusos ou outro tipo de demonstração de violência contra a mulher.
No entanto, as encarregadas desta organização reconhecem que existe uma "lista negra" de situações não denunciadas ou que não foram resolvidas, o que aumentaria o volume de casos impunes.
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