Pistoleiros matam 8 militares na Tunísia, e tensão política se agrava
Por Tarek Amara e Erika Solomon
TÚNIS, 29 Jul (Reuters) - Pistoleiros mataram pelo menos oito soldados tunisianos na segunda-feira, no maior ataque em várias décadas às forças de segurança do país, onde cresce a tensão política entre partidários e oponentes do governo islâmico.
O presidente Moncef Marzouki qualificou de "ataque terrorista" a emboscada ocorria no monte Chaambi, perto da fronteira com a Argélia. Os militares tunisianos tentam desde o final de 2012 localizar militantes islâmicos na remota região.
A TV local interrompeu sua programação para mostrar fotos dos militares mortos e de colegas feridos, transmitindo versículos corânicos e hinos patrióticos. Marzouki decretou três dias de luto nacional.
O país vive uma das piores crises políticas desde que uma rebelião popular derrubou o líder autocrático Zine al-Abidine Ben Ali, em janeiro de 2011. Partidários e opositores do governo islâmico moderado se enfrentaram na segunda-feira na principal praça de Túnis, que foi interditada por militares.
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