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Forças israelenses buscam três adolescentes judeus desaparecidos na Cisjordânia

Carro queimado supostamente relacionado ao desaparecimento de três jovens judeus é retirado do local próximo à cidade de Hebron, na Cisjordânia. Há temores de que eles tenham sido sequestrados por militantes palestinos, segundo as autoridades israelenses - Nasser Shiyoukhi/AP
Carro queimado supostamente relacionado ao desaparecimento de três jovens judeus é retirado do local próximo à cidade de Hebron, na Cisjordânia. Há temores de que eles tenham sido sequestrados por militantes palestinos, segundo as autoridades israelenses Imagem: Nasser Shiyoukhi/AP

Em Jerusalém

13/06/2014 16h21Atualizada em 24/06/2014 14h41

Forças israelenses estão em busca de três adolescentes judeus que desapareceram na Cisjordânia na noite de quinta-feira, informaram os militares nesta sexta-feira.

Enquanto a mídia especula sobre o sequestro dos três jovens colonos, um grande número de soldados israelenses vasculhou o campo em torno da cidade de Hebron, conduzindo buscas casa por casa nos vilarejos vizinhos e bloqueando estradas.

A mídia local disse que os três adolescentes foram vistos pela última vez tentando pegar carona para casa na saída de um seminário religioso no assentamento judaico de Gush Etzion, ao norte de Hebron.

 

"As forças estão conduzindo uma ampla operação para localizar os indivíduos", declarou a fonte militar em um comunicado.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, convocou uma reunião especial com ministros da Segurança e disse em comunicado que Israel responsabiliza o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, pela segurança dos três.

Mas Adnan al-Dmairi, porta-voz dos serviços de segurança palestinos na Cisjordânia, rejeitou a crítica de Israel.

"Três colonos estão desaparecidos, por que é culpa da Autoridade Palestina. Não temos nada a ver com o assunto. Se um desastre natural atingir Israel, seríamos responsáveis. Isso é insano e inaceitável, não temos conhecimento disso", afirmou.

Os militares não deram os nomes dos adolescentes, mas o jornal "Haaretz" relatou que dois deles têm 16 anos e um tem 19.