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Últimas tropas britânicas e dos EUA encerram operações no Afeganistão e preparam retirada

 Soldados norte-americanos marcham durante cerimônia da última unidade de fuzileiros navais dos Estados Unidos e tropas de combate britânicas que acabaram suas operações no Afeganistão, em Helmand - Omar Sobhani/ Reuters
Soldados norte-americanos marcham durante cerimônia da última unidade de fuzileiros navais dos Estados Unidos e tropas de combate britânicas que acabaram suas operações no Afeganistão, em Helmand Imagem: Omar Sobhani/ Reuters

No Acampamento Leatherneck (Afeganistão)

26/10/2014 10h31Atualizada em 26/10/2014 11h05

 A última unidade de fuzileiros navais dos Estados Unidos e as últimas tropas britânicas de combate no Afeganistão terminaram oficialmente suas operações no domingo (26), fazendo as malas para deixarem o país e transferirem uma grande base militar para os militares afegãos.

As bandeiras norte-americanas e britânicas foram abaixadas e dobradas pela última vez na sede regional da unidade militar internacional, 13 anos após a derrubada do regime radical islâmico do Talibã ter lançado a guerra mais longa dos EUA.

O calendário de retirada das tropas a partir da base na província estratégica de Helmand não foi divulgado por razões de segurança.

O acampamento Leatherneck é a maior base dos EUA a ser entregue ao controle afegão conforme a coalizão termina a sua missão de combate no final do ano, deixando a maior parte da luta contra uma resiliente insurgência do Talibã para o exército e polícia afegãos.

As forças britânicas transferiram o acampamento vizinho Bastion ao mesmo tempo.

Uma vez composta por cerca de 40.000 pessoas, a base combinada Comando Regional, da coalizão, se assemelhava a uma cidade fantasma bem fortificada, varrida pela poeira.

A mais recente estimativa oficial das tropas internacionais combinadas na base era de 4.500 pessoas, sendo que essas últimas em breve deixarão o local, disseram autoridades.

Após a retirada, o Exército Nacional Afegão ficará sediado na base de 6.500 acres, com quase nenhuma presença militar estrangeira restando em Helmand.