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Empresas aéreas dos EUA proíbem transporte de troféus de caça após morte de leão Cecil

Walter James Palmer (à esq.) foi reconhecido como o responsável pela morte de Cecil - Reprodução/trophyhuntamerica
Walter James Palmer (à esq.) foi reconhecido como o responsável pela morte de Cecil Imagem: Reprodução/trophyhuntamerica

Em Nova York (EUA)

04/08/2015 07h43

Três grandes companhias aéreas norte-americanas baniram o transporte de leões, leopardos, elefantes, rinocerontes e búfalos mortos por caçadores, após a comoção provocada pela morte do leão Cecil no mês passado no Zimbábue.

A American Airlines informou na terça-feira (4) que iria se juntar à Delta Airlines e à United Airlines proibindo o transporte de animais conhecidos na África como os "grandes cinco", procurados por caçadores por serem os mais difíceis de se matar a pé.

Houve um repúdio internacional contra a caça entre amantes de animais desde que o dentista norte-americano Walter Palmer matou Cecil, um raro leão de juba escura muito conhecido no Hwange National Park, no Zimbábue.

A Delta Air Lines Inc., única companhia aérea norte-americana que voa diretamente entre Estados Unidos e Johannesburgo (África do Sul), também revisará as políticas de aceitar outros troféus de caça com agências governamentais e outras organizações que apoiam as transferências legais, informou.

Mesmo antes da morte de Cecil, manifestantes já tinham pedido às grandes companhias de carga que parassem de transportar espécies em risco mortas por caçadores.

(Reportagem de Suzannah Gonzales, em Chicago, e Jeffrey Dastin, em Nova York; reportagem adicional de Joe Brock e Tiisetso Motsoeneng, em Johannesburgo, e Victoria Bryan, em Viena)