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Cid Gomes diz que candidatura presidencial de Eduardo Campos deve ficar para 2018

Dilma Rousseff e Cid Gomes participam de cerimônia no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (8) - Allan Marques/Folhapress
Dilma Rousseff e Cid Gomes participam de cerimônia no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (8) Imagem: Allan Marques/Folhapress

Edna Simão, Bruno Peres e Daniela Martins

08/11/2012 14h31

O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), disse nesta quinta-feira (8) que o seu partido apoia "de forma ativa e colaborativa" o governo Dilma Rousseff e que eventual candidatura do partido à sucessão presidencial deve ocorrer somente em 2018.

Segundo o governador do Ceará, o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, nome mais citado no partido para concorrer ao cargo, é "jovem, precisa andar mais no Brasil".

Cid enfatizou o apoio da legenda à reeleição da presidente Dilma em 2014, apesar de admitir que o PSB tem "projeto de poder nacional".

"Defendo um projeto nacional em que a Dilma e o PT liderem com sua candidatura a reeleição com o apoio do PSB", disse.

"Hoje, o nome mais provável dentro do partido é o do Eduardo Campos que aconteça em 2018. Ninguém vai morrer por conta de quatro anos", completou.

"Acho que a gente pode esperar para 2018 para termos um projeto nacional. Para mim, projeto pessoal está abaixo de projeto nacional", disse Cid Gomes depois de participar de evento no Palácio do Planalto, no qual foi elogiado por Dilma pelas experiências educacionais exitosas no Ceará.

Dilma nega diferenças com PSB

Dilma disse que nada mudou em relação ao PSB depois das eleições, ao comentar jantar com Eduardo Campos, ontem, no Palácio da Alvorada.

Em rápida entrevista, Dilma minimizou um possível tratamento diferenciado ao partido aliado. "Foi bom [o jantar]. Não tenho diferenças. A nossa relação sempre sem manteve a mesma", disse a presidente.

"Todos precisam de afago. Quem não precisa de afagos em sendo humano? Todos nós somos muito parecidos, porque somos humanos", completou Dilma, ao ser questionada sobre as reuniões recentes com partidos aliados para avaliar o resultado das eleições de 2012 e traçar perspectivas para as eleições de 2014.

Aliado no plano federal, o PSB disputou diversas prefeituras com o PT nestas eleições e venceu em Belo Horizonte, Recife, Fortaleza e Campinas.