Simone Lopes Bravo, fonoaudióloga, iniciou contato com Francisco de Assis Pereira, o "maníaco do parque", por meio de cartas, originando o livro "Maníaco do Parque: A Loucura Lúcida".
Lalo de Almeida/Folhapress
Inspirada por seu interesse em psiquiatria e pela série "Mindhunter", Simone buscou entender a mente de um assassino em série, escrevendo para oito detentos e recebendo resposta apenas de Francisco.
Renata Freitas/Folhapress
Simone e Francisco trocaram mais de 50 cartas, e ela o visitou na penitenciária após esperar cerca de um ano para autorização, estabelecendo um vínculo gradual.
Renata Freitas/Folhapress
O conteúdo das cartas variava entre religião, espiritualidade e assuntos pessoais, com Francisco frequentemente mencionando a Bíblia.
Lalo de Almeida/Folhapress
Simone relata a comunicação como confusa e manipuladora, percebendo oscilações de comportamento e a desorganização de pensamento de Francisco.
Renata Freitas/Folhapress
Na visita presencial, entre vidro e telefone, Simone precisou ser específica nas perguntas, mas Francisco frequentemente desviava ou evitava responder.
Lalo de Almeida/Folhapress
Ao sair da penitenciária, Simone anotava as conversas para não perder detalhes, considerando o impacto emocional e a manipulação exercida por Francisco.
Renata Freitas/Folhapress
Inicialmente, as conversas fluíam, mas para escrever o livro, Simone teve que direcionar as perguntas, percebendo resistência e manipulação.
Lalo de Almeida/Folhapress
Após concluir o livro e voltar a Portugal, Simone continua a trocar cartas com Francisco, agora intermediadas por uma advogada.
Renata Freitas/Folhapress
Simone acredita que o sistema prisional e a psiquiatria deveriam oferecer mais apoio a detentos com patologias graves, que ainda são um tabu na sociedade.
Lalo de Almeida/Folhapress
Para saber mais, acesse UOL Notícias.
Renata Freitas/Folhapress