O governo do Talibã anunciou nesta terça-feira (4) que ordenou o fechamento de salões de beleza no Afeganistão dentro de um mês, uma nova medida para manter as mulheres fora da vida pública.
Mais de mil civis afegãos foram mortos em atentados e outros tipos de violência desde a partida das forças estrangeiras e a retomada do poder pelo Talibã em 2021, segundo relatório da missão das Nações Unidas no Afeganistão publicado na terça-feira (27).
O regime Talibã anunciou nesta terça-feira (20) a segunda execução pública no Afeganistão desde seu retorno ao poder em 2021: um homem condenado por assassinato que foi morto no prédio de uma mesquita na região central do país.
A proibição de mulheres afegãs trabalharem com a ONU é um "assunto interno do Afeganistão e deve ser respeitada por todas as partes", declarou o governo talibã.
As universidades do Afeganistão retomaram as aulas nesta segunda-feira (6), após o recesso de inverno (hemisfério norte, verão no Brasil), mas apenas os homens retornaram às salas, porque as alunas permanecem vetadas dos centros de ensino superior pelo governo Talibã.
O Talibã proibiu a venda de anticoncepcionais em duas cidades do Afeganistão. O grupo alega que o uso de métodos contraceptivos por mulheres é uma "conspiração ocidental" para controlar a população muçulmana.
O regime Talibã prendeu e agrediu um professor que criticou na televisão o veto à educação universitária imposto às mulheres, anunciou um de seus auxiliares.
A Dinamarca decidiu hoje dar asilo a mulheres e meninas originárias do Afeganistão, de forma sistemática, por conta de seu gênero, no momento em que elas experimentam um forte retrocesso em seus direitos desde que os talibãs voltaram ao poder.
Ainda que seja um dos países mais pobres, perigosos e antidemocráticos do mundo, o Afeganistão acaba de ganhar seu próprio supercarro. Revelado pelos líderes do Talibã, o Mada 9 une o visual dos carros exóticos modernos com métodos artesanais de produção e a mecânica do carro mais vendido no país:...
O Talibã criticou o príncipe britânico Harry depois que ele disse em seu livro de memórias que havia matado 25 pessoas no Afeganistão quando servia como piloto de helicóptero militar, descrevendo-as como "peças de xadrez removidas do tabuleiro".
No domingo (25), Marwa, uma jovem de 18 anos, desafiou os talibãs armados estacionados em Cabul, com seu cartaz reivindicando o direito das mulheres à educação no Afeganistão.
Cabul - As estudantes universitárias do Afeganistão foram barradas de entrar nas faculdades do país, nesta quarta-feira, depois que o governo controlado pelo Taliban determinou que as mulheres estão impedidas de cursar o ensino superior.
Homens não identificados atacaram, nesta segunda-feira (12), um hotel frequentado por visitantes chineses na capital afegã, Cabul, em um assalto que deixou pelo menos três mortos e 18 feridos e várias explosões e disparos foram ouvidos.
O líder supremo do Talibã no Afeganistão ordenou que os juízes apliquem plenamente a lei islâmica. Isso inclui execuções públicas, apedrejamento, chicotadas e amputação como punição para os ladrões, disse um porta-voz do movimento.
Ginásios e banhos públicos também serão proibidos para as afegãs, disseram autoridades talibãs, neste domingo (13), na esteira do recente anúncio de sua exclusão dos parques e jardins da capital.
Últimos espaços de liberdade das mulheres afegãs, parques e jardins da capital Cabul não podem mais ser frequentados por elas. Os talibãs resolveram acirrar ainda mais as severas restrições impostas às cidadãs no país.
Os talibãs dispersaram com tiros para o alto uma manifestação de mulheres diante da embaixada do Irã em Cabul em apoio às iranianas, com as quais afirmam compartilhar a mesma luta.
Os talibãs rejeitaram nesta terça-feira (13) as acusações da ONU de que os direitos das mulheres no Afeganistão "retrocederam" desde seu retorno ao poder e afirmaram que "milhares" de mulheres afegãs trabalham em empregos públicos, mas algumas delas "em casa".
A ONU proibiu as viagens de dois altos funcionários do Talibã encarregados de questões educacionais, em resposta às crescentes reduções nos direitos das mulheres pelo regime afegão, que lamentou a decisão nesta terça-feira.