Estresse destrói neurônios, diz pesquisa
Um único episódio de estresse extremo pode ser o suficiente para destruir novas células nervosas no cérebro, de acordo com uma pesquisa.
Os pesquisadores da Universidade Franklin Rosalind, nos Estados Unidos, acreditam que a perda dessas células possa ser uma das causas da depressão.
Os cientistas usaram grupos de ratos jovens e de ratos mais velhos e agressivos para o estudo, que foi publicado na revista Journal of Neuroscience.
Cada rato jovem foi colocado em uma gaiola com dois ratos mais velhos durante 20 minutos.
Os ratos velhos intimidavam e, em alguns casos, atacavam os mais novos com mordidas.
Estresse
O nível de estresse dos ratos jovens colocados nessas gaiolas chegou a ser seis vezes mais alto do que o normal.
Os cientistas descobriram que o estresse afeta as células do hipocampo, a área do cérebro responsável pelo aprendizado, memória e emoção.
O hipocampo é uma das regiões cerebrais que continua a desenvolver células nervosas durante a vida, tanto nos ratos quanto em seres humanos.
O estresse não impediu a produção de novas células, como acreditavam alguns cientistas. Mas as células tiveram mais dificuldade em sobreviver, o que significa que houve uma redução no númetro de neurônios novos para processar sentimentos e emoções.
Os pesquisadores acreditam que a perda de células nervosas pode ser uma causa de depressão.
Uma semana após o teste, apenas um terço das novas células produzidas havia sobrevivido. A sobrevivência dos neurônios em longo prazo também foi comprometida.
Os pesquisadores acreditam que o estudo possa ajudar no desenvolvimento de tratamentos para impedir que situações muito estressantes causem problemas de depressão.
Tratamentos
Como os neurônios não morrem imediatamente após o episódio de estresse, mas pelo menos 24 horas depois, o tratamento poderia ser administrado nesse intervalo para impedir a perda de células.
O coordenador da pesquisa, Daniel Peterson, disse que o próximo passo é entender como o estresse reduz a sobrevivência dos neurônios.
Para o professor David Kendall, da Universidade de Nottingham, na Grã-Bretanha, apesar de o estresse extremo ser prejudicial à saúde, níveis moderados podem ser benéficos.
"A regra parece ser que um pouco de estresse é bom para você, mas o estresse severo e imprevisível é ruim", disse.
Os pesquisadores da Universidade Franklin Rosalind, nos Estados Unidos, acreditam que a perda dessas células possa ser uma das causas da depressão.
Os cientistas usaram grupos de ratos jovens e de ratos mais velhos e agressivos para o estudo, que foi publicado na revista Journal of Neuroscience.
Cada rato jovem foi colocado em uma gaiola com dois ratos mais velhos durante 20 minutos.
Os ratos velhos intimidavam e, em alguns casos, atacavam os mais novos com mordidas.
Estresse
O nível de estresse dos ratos jovens colocados nessas gaiolas chegou a ser seis vezes mais alto do que o normal.
Os cientistas descobriram que o estresse afeta as células do hipocampo, a área do cérebro responsável pelo aprendizado, memória e emoção.
O hipocampo é uma das regiões cerebrais que continua a desenvolver células nervosas durante a vida, tanto nos ratos quanto em seres humanos.
O estresse não impediu a produção de novas células, como acreditavam alguns cientistas. Mas as células tiveram mais dificuldade em sobreviver, o que significa que houve uma redução no númetro de neurônios novos para processar sentimentos e emoções.
Os pesquisadores acreditam que a perda de células nervosas pode ser uma causa de depressão.
Uma semana após o teste, apenas um terço das novas células produzidas havia sobrevivido. A sobrevivência dos neurônios em longo prazo também foi comprometida.
Os pesquisadores acreditam que o estudo possa ajudar no desenvolvimento de tratamentos para impedir que situações muito estressantes causem problemas de depressão.
Tratamentos
Como os neurônios não morrem imediatamente após o episódio de estresse, mas pelo menos 24 horas depois, o tratamento poderia ser administrado nesse intervalo para impedir a perda de células.
O coordenador da pesquisa, Daniel Peterson, disse que o próximo passo é entender como o estresse reduz a sobrevivência dos neurônios.
Para o professor David Kendall, da Universidade de Nottingham, na Grã-Bretanha, apesar de o estresse extremo ser prejudicial à saúde, níveis moderados podem ser benéficos.
"A regra parece ser que um pouco de estresse é bom para você, mas o estresse severo e imprevisível é ruim", disse.