Médicos britânicos farão exames no topo do Everest
Um grupo de médicos britânicos vai passar o mês de abril realizando uma série de exames em usando mais 224 voluntários no Monte Everest.
Os médicos da University College de Londres querem observar os efeitos da falta de oxigênio no corpo, um problema que frequentemente atinge pacientes nas unidades de terapia intensiva.
O Everest, que fica no Nepal, é a montanha mais alta do planeta e tem apenas um terço do oxigênio existente no nível do mar.
Os testes do projeto Xtreme Everest serão realizados no Acampamento Base, localizado a uma altitude de 5,3 mil metros. Um grupo menor de cientistas irá escalar até o topo da montanha em maio, onde irá coletar sangue e repetir alguns dos testes.
Laboratório
Os cientistas acreditam que os 32 testes diferentes que serão realizados poderão ajudar a entender porque algumas pessoas lidam melhor com a falta de oxigênio do que outras, e também quais alterações psicológicas acontecem nessas circunstâncias.
Entre os exames estão a medição da velocidade da circulação sanguínea e do impacto da altitude sobre o funcionamento mental, além de testes ergométricos.
Mike Grocott, líder da expedição, treinando antes de seguir para o Everest
A vantagem de usar o Everest é que os cientistas podem obter importantes dados sobre as reações do corpo à privação de oxigênio sem a interferência de fatores que podem confundir os resultados, como ferimentos.
Os pesquisadores esperam os resultados ajudem a criar melhores tratamentos de terapia intensiva.
"Um dos problemas é que encontramos os pacientes quando eles já estão doentes, então não sabemos muito sobre eles antes de atingirem esse estado, não temos com o que comparar", disse o líder da expedição, Mike Grocott, à BBC.
Logística
"Nesse experimento, poderemos fazer testes de sangue e genéticos e saber que as mudanças que observamos são resultado da falta de oxigênio", disse.
A expedição envolve um enorme esquema de logística para que as 25 toneladas de equipamentos necessárias para o estudo cheguem ao destino certo.
Desde dezembro, os 120 mil itens estão sendo empacotados em 900 containeres.
"A parte mais complicada tem sido assegurar que tudo irá para o lugar certo, porque se nós mandarmos algo que deveria estar em Kathmandu acidentalmente para o Acampamento Base, a transferência de volta levará duas semanas", disse o responsável pelo equipamento da expedição, Mac Mackenney, à BBC.
Os médicos da University College de Londres querem observar os efeitos da falta de oxigênio no corpo, um problema que frequentemente atinge pacientes nas unidades de terapia intensiva.
O Everest, que fica no Nepal, é a montanha mais alta do planeta e tem apenas um terço do oxigênio existente no nível do mar.
Os testes do projeto Xtreme Everest serão realizados no Acampamento Base, localizado a uma altitude de 5,3 mil metros. Um grupo menor de cientistas irá escalar até o topo da montanha em maio, onde irá coletar sangue e repetir alguns dos testes.
Laboratório
Os cientistas acreditam que os 32 testes diferentes que serão realizados poderão ajudar a entender porque algumas pessoas lidam melhor com a falta de oxigênio do que outras, e também quais alterações psicológicas acontecem nessas circunstâncias.
Entre os exames estão a medição da velocidade da circulação sanguínea e do impacto da altitude sobre o funcionamento mental, além de testes ergométricos.
Mike Grocott, líder da expedição, treinando antes de seguir para o Everest
A vantagem de usar o Everest é que os cientistas podem obter importantes dados sobre as reações do corpo à privação de oxigênio sem a interferência de fatores que podem confundir os resultados, como ferimentos.
Os pesquisadores esperam os resultados ajudem a criar melhores tratamentos de terapia intensiva.
"Um dos problemas é que encontramos os pacientes quando eles já estão doentes, então não sabemos muito sobre eles antes de atingirem esse estado, não temos com o que comparar", disse o líder da expedição, Mike Grocott, à BBC.
Logística
"Nesse experimento, poderemos fazer testes de sangue e genéticos e saber que as mudanças que observamos são resultado da falta de oxigênio", disse.
A expedição envolve um enorme esquema de logística para que as 25 toneladas de equipamentos necessárias para o estudo cheguem ao destino certo.
Desde dezembro, os 120 mil itens estão sendo empacotados em 900 containeres.
"A parte mais complicada tem sido assegurar que tudo irá para o lugar certo, porque se nós mandarmos algo que deveria estar em Kathmandu acidentalmente para o Acampamento Base, a transferência de volta levará duas semanas", disse o responsável pelo equipamento da expedição, Mac Mackenney, à BBC.