Cientistas criam kit para detectar comida estragada
Cientistas da Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, estão desenvolvendo um teste para detectar se alimentos estão estragados e poderiam causar intoxicação alimentar.
O teste consiste de uma espécie de palito que é inserido no alimento e detecta a presença de substâncias químicas que surgem quando o produto está se decompondo.
O palito roxo muda de cor para indicar o resultado. Vermelho significa que a comida está prestes a estragar e amarelo que já não é apropriada para o consumo.
Segundo os cientistas, os sinais de que os alimentos começaram a estragar, como cheiro ruim e o surgimento de mofo, nem sempre estão presentes.
Sinais
Geralmente, testes para detectar bactérias específicas que causam intoxicação alimentar são caros, requerem kits complicados e demoram para apontar os resultados.
Mas, ao invés de detectar as bactérias, o teste criado pelos pesquisadores americanos aponta a presença de componentes que são gerados quando as proteínas presentes nos alimentos começam a se decompor.
Análises preliminares com produtos como salmão fresco e atum fresco e de lata mostraram que o novo teste detectou a presença desses componentes com precisão em 90% dos casos.
Os cientistas dizem que seus estudos sugerem que o teste funcionará também em alimentos como frutas e vegetais, que têm menos proteínas do que carnes e peixes.
Eles devem realizar mais estudos com o protótipo do teste e esperam que o kit esteja disponível para os consumidores em alguns anos.
O coordenador do estudo, John Lavigne, disse, no entanto, que os palitos não poderão indicar qual a bactéria específica presente no alimento, como por exemplo, salmonella ou E. coli.
O teste também não consegue distinguir entre a comida estragada e o mofo desejável, como o de alguns queijos.
Diferenças
O protótipo do novo teste foi apresentado no encontro da Sociedade Americana de Química.
A Agência de Proteção à Saúde britânica alertou, no entanto, que muitas vezes alimentos que não estão estragados contêm bactérias que podem causar intoxicação alimentar.
"Você não pode igualar a comida estragada com a que pode causar intoxicação alimentar", disse Suzanne Surman-Lee, da agência.
O professor Hugh Pennington, da Universidade de Aberdeen, na Grã-Bretanha, disse que o teste pode ser mais útil para os comerciantes que vendem alimentos do que para o consumidor final.
Um porta-voz da Food Standards Agency, que regula o setor, disse que a presença dos componentes químicos detectados pelo teste geralmente indicam que os alimentos não foram preparados e armazenados de forma apropriada.
"Um teste desse tipo não deve ser usado para substituir as técnicas eficientes de estocagem e preparo", disse.
Todos os anos na Grã-Bretanha cerca de seis milhões de pessoas - 10% da população - sofrem pelo menos uma vez de intoxicação alimentar.
A maioria das pessoas tem sintomas leves e se recupera rapidamente, mas alguns casos se tornam mais sérios e acabam no hospital.
O teste consiste de uma espécie de palito que é inserido no alimento e detecta a presença de substâncias químicas que surgem quando o produto está se decompondo.
O palito roxo muda de cor para indicar o resultado. Vermelho significa que a comida está prestes a estragar e amarelo que já não é apropriada para o consumo.
Segundo os cientistas, os sinais de que os alimentos começaram a estragar, como cheiro ruim e o surgimento de mofo, nem sempre estão presentes.
Sinais
Geralmente, testes para detectar bactérias específicas que causam intoxicação alimentar são caros, requerem kits complicados e demoram para apontar os resultados.
Mas, ao invés de detectar as bactérias, o teste criado pelos pesquisadores americanos aponta a presença de componentes que são gerados quando as proteínas presentes nos alimentos começam a se decompor.
Análises preliminares com produtos como salmão fresco e atum fresco e de lata mostraram que o novo teste detectou a presença desses componentes com precisão em 90% dos casos.
Os cientistas dizem que seus estudos sugerem que o teste funcionará também em alimentos como frutas e vegetais, que têm menos proteínas do que carnes e peixes.
Eles devem realizar mais estudos com o protótipo do teste e esperam que o kit esteja disponível para os consumidores em alguns anos.
O coordenador do estudo, John Lavigne, disse, no entanto, que os palitos não poderão indicar qual a bactéria específica presente no alimento, como por exemplo, salmonella ou E. coli.
O teste também não consegue distinguir entre a comida estragada e o mofo desejável, como o de alguns queijos.
Diferenças
O protótipo do novo teste foi apresentado no encontro da Sociedade Americana de Química.
A Agência de Proteção à Saúde britânica alertou, no entanto, que muitas vezes alimentos que não estão estragados contêm bactérias que podem causar intoxicação alimentar.
"Você não pode igualar a comida estragada com a que pode causar intoxicação alimentar", disse Suzanne Surman-Lee, da agência.
O professor Hugh Pennington, da Universidade de Aberdeen, na Grã-Bretanha, disse que o teste pode ser mais útil para os comerciantes que vendem alimentos do que para o consumidor final.
Um porta-voz da Food Standards Agency, que regula o setor, disse que a presença dos componentes químicos detectados pelo teste geralmente indicam que os alimentos não foram preparados e armazenados de forma apropriada.
"Um teste desse tipo não deve ser usado para substituir as técnicas eficientes de estocagem e preparo", disse.
Todos os anos na Grã-Bretanha cerca de seis milhões de pessoas - 10% da população - sofrem pelo menos uma vez de intoxicação alimentar.
A maioria das pessoas tem sintomas leves e se recupera rapidamente, mas alguns casos se tornam mais sérios e acabam no hospital.