'Museu do Aborto' causa polêmica na Áustria
Um museu recém-inaugurado com uma exposição sobre o aborto e práticas anticoncepcionais através dos tempos está causando muita polêmica na Áustria.
A atração em Viena chegou a ser chamada de "museu do assassinato" por uma política do conservador Partido Popular Austríaco (ÖVP).
"Seria melhor usar o dinheiro investido nessa instituição para estudar os motivos das mulheres que fazem aborto", disse Barbara Feldmann, porta-voz do ÖVP para assuntos da mulher.
Já uma deputada do partido social-democrata (SPÖ) defendeu o museu, dizendo que "quanto mais a juventude for esclarecida, melhor."
Tabu
O Museu de Técnicas Anticoncepcionais e Aborto em Viena mostra desde preservativos antigos até instrumentos usados para fazer aborto no começo do século 20.
A mostra expõe também livros, artigos de jornal antigos e documentos sobre o tema, assim como uma breve história da pílula anticoncepcional.
Também fazem parte do acervo entrevistas com "fazedoras de anjos" - era assim que as parteiras que faziam aborto eram chamadas na Áustria no passado.
O ginecologista austríaco Christian Fiala trabalhou por mais de quatro anos na concepção do museu.
Ele disse que foi difícil encontrar ítens para a exposição, principalmente porque o tema do aborto continua sendo tabu.
Por enquanto o museu fica aberto somente de quarta-feira a domingo das 14h às 18h, mas deverá prolongar o horário de visitas no futuro.
A atração em Viena chegou a ser chamada de "museu do assassinato" por uma política do conservador Partido Popular Austríaco (ÖVP).
"Seria melhor usar o dinheiro investido nessa instituição para estudar os motivos das mulheres que fazem aborto", disse Barbara Feldmann, porta-voz do ÖVP para assuntos da mulher.
Já uma deputada do partido social-democrata (SPÖ) defendeu o museu, dizendo que "quanto mais a juventude for esclarecida, melhor."
Tabu
O Museu de Técnicas Anticoncepcionais e Aborto em Viena mostra desde preservativos antigos até instrumentos usados para fazer aborto no começo do século 20.
A mostra expõe também livros, artigos de jornal antigos e documentos sobre o tema, assim como uma breve história da pílula anticoncepcional.
Também fazem parte do acervo entrevistas com "fazedoras de anjos" - era assim que as parteiras que faziam aborto eram chamadas na Áustria no passado.
O ginecologista austríaco Christian Fiala trabalhou por mais de quatro anos na concepção do museu.
Ele disse que foi difícil encontrar ítens para a exposição, principalmente porque o tema do aborto continua sendo tabu.
Por enquanto o museu fica aberto somente de quarta-feira a domingo das 14h às 18h, mas deverá prolongar o horário de visitas no futuro.