Substância da picada da formiga é transformada em combustível para ônibus
"Nós estamos constantemente buscando novas tecnologias que possam conseguir o objetivo de emissões zero de uma forma mais simples", disse Menno Kleingeld, diretor administrativo da VDL Enabling Transport Solutions.
"A decomposição do ácido fórmico em gás hidrogênio é uma dessas novas e promissoras tecnologias."
Mas isso realmente seria uma oportunidade de encontrar uma solução comercialmente viável?
"Custa cerca de 35 mil euros (R$ 127 mil) para converter um posto de petróleo tradicional em um posto de abastecimento de hidrozina, um procedimento que envolve essencialmente substituir os tubos e revestir os tanques", disse Van Cappellen.
Sendo assim, seria "100 vezes mais barato" lançar uma rede de abastecimento de hidrazina do que para fazer o mesmo com hidrogênio gasoso, ele garante.
"A hidrozina é atualmente mais barata que o petróleo e mais cara que o díesel na Holanda, mas no futuro ficará mais barata do que os dois", acrescentou.
Apesar de o ônibus ainda emitir CO2, a Team Fast argumenta que o CO2 original usado para criar a hidrozina é tirado de fontes já existentes, como fumaça de escape, para que nenhum dióxido de carbono adicional seja produzido - seria um ciclo de carbono fechado, no jargão.
Alguns especialistas acreditam que a tecnologia é promissora.
"A Team Fast tem um projeto muito bom", disse Richard van de Sanden, chefe do Instituto Holandês de Pesquisa Energética Fundamental.
"Eles trabalham em uma questão bastante importante: o armazenamento de energia renovável em uma forma que ela realmente pode ser usada."
Muitas empresas estão apoiando o projeto. "O que nós estamos trabalhando juntos é uma versão de energia renovável que pode combinar energia renovável com a captura de CO2", disse Martiijn de Graaf, gerente de desenvolvimento de negócios na TNO Industry.
"Se conseguirmos, isso vai nos dar um futuro mais estável."
O próprio compromisso dos alunos é impressionante, com 15 dos 40 trabalhando em tempo integral no projeto, e o resto contribuindo pelo menos 20-25 horas por semana.
"Nós não recebemos nota mais alta por isso, mas você pode aprender muito na universidade sobre a experiência prática das coisas", diz Van Cappellen.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.