Raquel Landim

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Defesa de Silvinei tem receio de que visita de senadores vire tiro no pé

A defesa Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, tem receio que a visita de senadores ao presídio se transforme num "tiro no pé".

Fontes próximas a Silvinei ouvidas pela coluna dizem que até agora ele vem se posicionando como um servidor público que agiu de forma técnica. A romaria de senadores traz um tom político para o caso.

O ministro Alexandre de Moraes autorizou 17 senadores a visitarem Silvinei no Complexo da Papuda em Brasília. Entre eles estão Magno Malta (PL-ES), Jorge Seif (PL-SC) e Rogério Marinho (PL-RN).

Vasques está preso preventivamente há 11 meses e teve pedido de responder em liberdade negado. Até agora também não fez delação premiada.

Ele é acusado de ordenar blitzes no Nordeste no segundo turno das eleições para impedir os eleitores de Lula de chegarem às urnas.

Senadores de oposição adotaram a mesma estratégia como forma de protesto contra prisões alongadas quando Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, estava na cadeia. Em maio de 2023, um grupo de senadores visitou Torres no presídio e reclamou de suas condições de saúde.

Silvinei Vasques vem adotando uma defesa considerada técnica por seus advogados, mas é muito próximo da família Bolsonaro. Ele chegou ao topo da carreira na PRF por influência do senador Flávio Bolsonaro. Em 2022, publicou numa rede social em 2022 um pedido de voto para o então presidente e candidato à reeleição, mas depois apagou.

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