Georgia virou! Vitória democrata por 306 a 232 é mais plausível. 321 a 217?
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O desespero de Trump se explica. Há pouco mais de uma hora, sua vantagem na Georgia era de 665 votos. Enquanto escrevo, Biden lidera com 917. E ainda falta apurar, a estarem certos os dados do New York Times, que uso como referência, 101.225 votos. O Estado tem 16 delegados
A situação também é dramática na Pensilvânia: há 10 minutos, a vantagem de Trump era de apenas 18.229 votos, havendo ainda por contar um mar de 349.434 cédulas. Fala-se aqui de 20 delegados. Se isso acontecer, esses dois Estados já garantiriam a Joe Biden 36 delegados, que se somariam aos 253 dados como certos: 289, pois. Ele precisa de 270.
Só um milagre do capeta tira de Biden os 11 delegados do Arizona. O democrata lidera com 47.052 votos. E há por contar 340.049. Nessa perspectiva, estando certos os dados disponíveis, pode-se falar em 300 delegados.
Nevada encruou um pouco. No momento, Biden tem uma vantagem de 11.438 votos, mas ainda há 151.074. Digamos que se mantenham os percentuais de 49,4% a 48,5%, e o democrata somaria 6 delegados: 306. A favor do Biden há também o fato de que boa parte do que falta contar vem de Las Vegas, que é azul.
Na Carolina do Norte, uma virada democrata é mais difícil. Trump lidera com uma vantagem de 76.737 votos: 50% a 48,6%. Ainda não foram computados 287.463.
Caso se desenhe esse cenário, Trump leva os 15 votos desse Estado e, tudo indica, os 3 do Alaska. Um placar final plausível é 306 votos para Biden e 232 para o atual presidente. Se a Carolina do Norte migrar para a luz, 321 a 217.
Voto que conta é aquele que está lá. Essas são projeções com base em dados fornecidos pelo New York Times. Pode acontecer uma tragédia? Pode. Mas o diabo está bem na rabeira desta feita.