Tales Faria

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Bolsonaro igualou Brasil ao Paquistão com caso das joias

A se confirmarem os dados levantados pela Policia Federal, Bolsonaro nos igualou ao Paquistão. Não dá para dizer que essa nação asiática é uma República de bananas, apenas porque seu principal produto agrícola não é a banana, mas o algodão.

O fato é que o Paquistão é um país pobre, como a maioria dos países produtores de bananas da América Latina. E lá, o ex-primeiro ministro Imran Khan acaba de ser preso, no último dia 5, por não ter declarado corretamente os presentes que ganhou quando era chefe de Estado. Khan foi condenado a três anos de cadeia. Ou seja, Bolsonaro que se cuide.

O que essas investigações sobre joias e desvio de presentes do acervo presidencial estão apontando é que tivemos aqui um chefe de estado que se comportava como o presidente de uma República de bananas. Se confirmadas as investigações da Polícia Federal, Bolsonaro misturou o público com o privado sem nenhum pudor.

Se Bolsonaro ficasse à frente do Palácio do Planalto por muito tempo, provavelmente acabaríamos com histórias como a da Imelda Marcos. A ex-primeira-dama das Filipinas se tornou célebre por possuir mais de 3 mil pares de sapatos enquanto o povo daquele país vivia na miséria.

Não foi à toa que o Brasil andou para trás nos últimos quatro anos. Não tínhamos alguém preocupado em gerir o país. Enquanto entregava a administração ao centrão e ao Posto Ipiranga do Paulo Guedes, o ex-presidente tratou de assuntos pessoais.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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