Tales Faria

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Governistas temiam um mau desempenho de GDias na CPI que admitiu ter errado

O general Gonçalves Dias, conhecido como GDias, admitiu que errou e que hoje atuaria de maneira diferente durante a invasão do Palácio do Planalto por manifestantes golpistas no dia 8 de janeiro.

Em sua primeira declaração, logo no início do depoimento, ele não só admitiu que, hoje, agiria de maneira diferente, como deu a entender que foi traído por subordinados do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, embora tenha dito: "Eu quero acreditar" que não foi sabotado.

O general foi para o seu depoimento cercado de temores dos governistas de um mau desempenho no enfrentamento da oposição ao governo. Mas sua confissão de que, revendo os acontecimentos, hoje "faria diferente", deixou a impressão de incompetência na gestão dos acontecimentos.

GDias se justificou dizendo que "errado ou não" acreditou na sua instituição, o Exército, referindo-se a subordinados militares do GSI que lhe teriam passado informações distorcidas. "Eu tinha que acreditar nisso; depois do dia 8 eu exonerei" afirmou (veja no final do vídeo). "Se existem pessoas que macularam, isso tem que ser apurado", afirmou.

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