Greve de vigilantes no PR atrapalha funcionamento de agências bancárias
Uma paralisação dos vigilantes patrimoniais do Paraná, iniciada na manhã desta terça-feira (1), está prejudicando o funcionamento de diversas agências bancárias em todo o Estado. O movimento foi determinado pela categoria em assembléia realizada no último dia 26 de janeiro em Curitiba.
Na capital, um grupo de piqueteiros está percorrendo o centro da cidade tentando convencer os colegas que ainda não aderiram à greve a abandonar o posto do trabalho. Eles estão sendo recebidos com vaias e protestos pelos clientes nas agências.
A paralisação acontece também em Maringá, Londrina, Foz do Iguaçu, Ponta Grossa, Pato Branco e Umuarama.
A estimativa do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região (Sindivigilantes) e da Federação dos Vigilantes do Paraná (Fetravispp) é de que 80% dos profissionais cruzem os braços neste primeiro dia de paralisação. São 22,6 mil vigilantes em todo o Estado, dos quais 8 mil na capital e Região Metropolitana.
Os vigilantes querem reajuste de 12%, índice que, segundo eles, inclui as perdas acumuladas nos últimos 12 meses mais 5% de aumento real. Eles também pedem ampliação do adicional de risco e do valor do vale-refeição, além de repasse desse direito a todos os profissionais.
Segundo determina a lei 7.102, não é permitida a abertura de agências bancárias ao público sem a presença de no mínimo dois vigilantes. Caso apenas um profissional esteja presente, somente expediente interno será liberado. As contas que vencem durante a greve não terão a data de vencimento alteradas.
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