Chefe da Polícia do Rio define mais quatro nomes da nova cúpula
A chefe da Polícia Civil do Rio, a delegada Martha Rocha, anunciou no final da tarde desta quinta-feira (17), por meio de nota oficial, os integrantes de quatro pastas consideradas estratégicas dentro da corporação. Os nomeados, que irão trabalhar diretamente com a policial, estão lotados no Departamento Geral de Polícia da Capital (DGPC), agora com Ricardo Dominguez; no Departamento Geral de Polícia da Baixada (DGPB), para onde foi a delegada Tércia Amoêdo; no Departamento Geral de Polícia do Interior (DGPI), que será comandado pelo delegado João Batista Byron; e no Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), agora com o delegado Márcio Franco.
Nessa quarta-feira (16), já haviam sido anunciados os delegados Sérgio Caldas para a subchefia administrativa, Fernando Veloso, para a subchefia operacional, além de Luis Zetterman, para a chefia de gabinete. O corregedor-geral da Polícia Civil, Gilson Emiliano Soares, foi mantido no cargo.
A chefia das Delegacias Especializadas e a subchefia da Delegacia Operacional da Polícia Civil haviam sido as primeiras trocas confirmadas por Martha Rocha. As pastam eram ocupadas por dois dos principais colaboradores do ex-chefe da polícia, Allan Turnowski. ele deixou o posto na última terça (15).
Foi definida também a diretora da Acadpol: ficará no comando a delegada Jéssica Almeida, em substituição à delegada Fabíola Willis.
A cerimônia de posse oficial da nova chefe da polícia está marcada para esta sexta-feira (18), às 14h, na sede da Polícia Civil.
Escolhidos
Sobre os critérios para as trocas, ontem a delegada explicou: “O que pesou foi experiência, competência, seriedade. São pessoas que construíram uma carreira na polícia e têm uma trajetória que as qualifica”, disse adelegada, sobre os três nomes escolhidos. Ela também agradeceu aos que saíram: “São pessoas por quem eu tenho estima”.
Crise
Turnowski deixou o cargo depois de uma conversa com o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. Desgastado com a operação Guilhotina, deflagrada sexta-feira passada (11) pela Polícia Federal (PF) e Ministério Público do Rio (MP-RJ) -- o delegado foi um dos primeiros a ser chamado à PF para prestar esclarecimentos --, o ex-chefe da polícia realizou na segunda-feira (14) uma varredura na Draco, chefiada pelo delegado Cláudio Ferraz, na qual disse ter encontrado irregularidades em inquéritos abertos e arquivados dois dias depois.
Homem de confiança de Beltrame, Ferraz ficou conhecido à frente da Draco pela atuação de combate às milícias -- justamente um dos focos de combate da Guilhotina. Um dos presos na operação, o ex-subchefe da Polícia Civil Carlos Oliveira, já foi o braço direito de Turnowski na corporação.
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