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Com estradas intransitáveis, cidade de MG decreta calamidade pública em razão de chuva

Trator tenta passar por estrada de Carmo do Rio Claro - Divulgação/Prefeitura
Trator tenta passar por estrada de Carmo do Rio Claro Imagem: Divulgação/Prefeitura

Rayder Bragon <br>Especial para o UOL Notícias <br>Em Belo Horizonte

10/03/2011 16h01

A cidade de Carmo do Rio Claro (sul de Minas Gerais e 373 quilômetros de Belo Horizonte) decretou estado de calamidade pública em razão das fortes chuvas que atingiram o município nos últimos dias.

Segundo a prefeitura, várias estradas vicinais da cidade ficaram intransitáveis com as enxurradas e cinco comunidades rurais estão isoladas. Centenas de carros tiveram de ser resgatados com a ajuda de tratores. O decreto foi divulgado nesta quarta-feira (9).

O órgão aguarda a visita do Corpo de Bombeiros para avaliar a situação das estradas e emitir laudo para atestar a situação de calamidade. O decreto ainda terá de ser reconhecido pela Defesa Civil de Minas Gerais. De acordo com boletim atualizado, apesar dos estragos, não há registro de desalojados ou desabrigados na cidade.

O órgão fez levantamento da situação das chuvas, nos últimos dez dias, e informou que as cidades de Espera Feliz, Igarapé, Carangola, além de Iapu, Pains, Divinópolis e Timóteo foram as mais afetadas pelas tempestades.

Espera Feliz

Em Espera Feliz (localizada na zona da Mata e a 365 km de BH), segundo a Defesa Civil, chuvas registradas nos últimos romperam teto de uma galeria pluvial, interrompendo o fluxo do córrego Terra Branca, o que causou inundação em boa parte do bairro de João do Roque. Ao menos 30 casas ficaram alagadas. Ao menos 8 pessoas estão desabrigadas e 60 estão desalojadas. A Defesa Civil Estadual informou que o município solicitou auxílio ao órgão para tentar restabelecer a normalidade na cidade.

Até o momento, 128 cidades mineiras decretaram situação de emergência nesse período chuvoso, no qual foram constatados 17 óbitos. Para fins estatísticos, o órgão informa que no momento 3.756 pessoas estão desabrigadas e mais de 30 mil ficaram desalojadas, ou seja, foram enviadas para casa de parentes, amigos ou ainda levadas para abrigos públicos.