Pimenta Neves já estaria solto se não tivesse protelado cumprimento da pena, diz Peluso
O jornalista Antônio Marco Pimenta Neves, 74, preso nesta semana pelo assassinato da colega Sandra Gomide, em 2000, já estaria solto se não tivesse apelado reiteradamente à Justiça para adiar sua pena. A afirmação foi dada nesta sexta-feira (27) pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cezar Peluso.
"Ele certamente teria um bom comportamento prisional e é réu primário. Não tem histórico de violência desse tipo. Se em 2006 ele tivesse aceitado a pena, hoje provavelmente estaria solto", disse o ministro, após um fórum sobre liberdade de imprensa no Supremo.
Na terça-feira (24), a Corte determinou a prisão do jornalista, quase 11 anos após o crime e cinco após a primeira condenação. A defesa usou ao menos 24 recursos, principalmente nos tribunais superiores.
Depois de se entregar à Justiça, ele foi transferido na quarta-feira (25) para a penitenciária de Tremembé, a cerca de 150 km da capital.
Pimenta Neves já afirmou à Justiça que se arrependeu de ter protelado o cumprimento da pena determinada após sua condenação pelo homicídio da ex-namorada em um haras na cidade de Ibiúna, no interior do Estado.
Na época do crime, o casal tinha rompido um relacionamento de quase três anos. Pimenta foi diretor de redação e Sandra editora do caderno de Economia no Grupo Estado. Ela foi morta por dois tiros.
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