MP denuncia quadrilha do Rio que oferecia espionagem de casos extraconjugais
Após uma operação realizada pela polícia do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (11), o Ministério Público denunciou quatro integrantes de uma quadrilha especializada em fazer grampos ilegais. A quadrilha investigava empresas e casos de infidelidade conjugal.
De acordo com a denúncia, o grupo era chefiado pelo inspetor de polícia civil José Maurício Fritz Bellini de Andrade. Ele e mais três pessoas foram presas na manhã de hoje durante a operação policial. Foram vistoriados escritórios em Copacabana, no centro da capital fluminense e na cidade de Nilópolis. Nos locais foram apreendidos computadores, gravadores, agenda telefônicas, contratos de prestação de serviços, canetas que filmam, entre outros itens.
O subscritor da denúncia, o promotor Alexandre Themístocles, pediu ainda a quebra de sigilo bancário dos denunciados. Também serão investigados os clientes que contratavam os serviços.
Desde 2005 os denunciados mantinham um escritório que oferecia os grampos ilegais –eram oferecidos trabalhos que resultavam em extorsão e outras formas de obtenção de vantagens financeiras, como espionagem industrial, além da produção de provas ilícitas em casos de infidelidade conjugal, afirma o MP.
As investigações começaram no dia 14 de maio do ano passado, quando um dos denunciados foi flagrado por policiais civis no momento em que instalava um gravador em um poste da rede pública.
Ainda segundo a denúncia, a quadrilha cobrava R$ 2.000 por 15 dias de interceptação telefônica e a ação podia ser renovada por tempo indeterminado.
A polícia não informou se os acusados já têm advogado constituído.
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