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Duas agências bancárias são interditadas por falta de segurança no Recife

Carlos Madeiro

Do UOL, em Maceió

18/06/2012 18h00

Duas agências bancárias foram interditadas no Recife, nesta segunda-feira (18), pela Diretoria de Controle Urbano (Dircon) da prefeitura. Os bancos estariam descumprindo lei municipal de segurança e só poderão reabrir as portas após realizarem uma série de adequações nas agências.

As agências foram fechadas, segundo o Dircon, por não terem itens de segurança como portas blindadas, vigilantes externos, divisórias nos caixas eletrônicos e câmeras, entre outros pontos previstos em lei municipal que regulamenta o setor. A interdição de uma agência do banco Santander, no bairro do Parnamirim, e outra do Bradesco, em Casa Forte, é por tempo indeterminado.

Desde o início das fiscalizações aos bancos recifenses, em fevereiro, 80 agências do Recife foram notificadas por falta de segurança, e outras 30 foram autuadas por falta de alvarás. A fiscalização teve início após uma onda de assaltos na capital pernambucana; nos primeiros 45 dias do ano, nove agências foram assaltadas.

Na quarta-feira passada (13), outra agência do Itaú dentro do hospital Português, já havia sido interditada também por descumprir itens da lei municipal. Segundo o Dircon, a direção do banco já está realizando melhorias na agência, que ainda segue fechada. Outras agências notificadas também estão sendo visitadas e podem ser interditadas nos próximos dias.

De acordo com a lei recifense, entre as normas de segurança estão: a instalação de circuito de TV, incluindo pelo menos três câmeras na área externa e passa-volumes; sistema de segurança com dois vigilantes usando coletes à prova de balas e em cabines blindadas; circulação de outros dois vigilantes armados, instalação de porta detectora de metais e criação de vaga de estacionamento para carro forte.

O UOL entrou em contato com a assessoria de imprensa do Bradesco, que informou que possui um plano de segurança aprovado pela Polícia Federal. O banco não informou se vai recorrer da interdição para tentar reabrir a agência.

O Santander informou, em nota, que "tomará as devidas medidas administrativas e judiciais sobre o caso”, sem comentar se cumpre ou não a lei recifense.