Após conhecer favela, prefeito de NY diz ter de 15 a 20 camisas de clubes brasileiros de futebol
O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, afirmou ser fã do futebol brasileiro durante visita ao Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (19), no decorrer sétimo dia da Conferência Rio+20. "Particularmente, eu tenho de 15 a 20 camisas de clubes brasileiros de futebol", disse o chefe da comitiva americana.
Questionado pelo prefeito do Rio Eduardo Paes, que torce pelo Vasco, sobre uma possível preferência pelo clube de São Januário, Bloomberg se esquivou dizendo que esta era uma "questão complicada", e preferiu exaltar a sua paixão pelo clube de beisebol de Nova York, os Yankees.
De acordo com o prefeito de Nova York, as culturas brasileira e americana estão se aproximando cada vez mais, o que acaba resultado em um processo migratório entre os países. "Existem muitos brasileiros vivendo em Nova York e muitos americanos vivendo no Brasil", argumentou.
Para Bloomberg, as prefeituras não devem esperar a "ajuda" dos governos nacionais a fim de desenvolver projetos sustentáveis, já que as autoridades locais precisam "mostrar serviço para pensar em reeleição".
"É claro que seria ótimo contar com a ajuda dos governos nacionais, mas se os prefeitos não tomarem iniciativas sustentáveis no sentido de melhorar a vida das pessoas, eles não serão reeleitos. Se você faz um bom trabalho e consegue mostrar isso, as pessoas reconhecem isso. Assim funciona a democracia", disse.
Antes de visitar a central de monitoramento integrado, em que funcionários de diversas especialidades coordenam o funcionamento da capital fluminense, o prefeito de Nova York fez uma visita de meia hora à UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) do Chapéu-Mangueira/Babilônia, zona sul do Rio de Janeiro.
A chegada da autoridade americana fez com que a Prefeitura do Rio de Janeiro providenciasse, ontem, a derrubada de um muro para que a autoridade americana tivesse uma visão panorâmica da Baía de Guanabara.
"Reunimos aqui representantes do Rio, de São Paulo, de Buenos Aires, New York City. São essas lideranças locais que estão aqui para fazer coisas", completou Bloomberg.
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