Sete pessoas são assassinadas por pistoleiros em intervalo de cinco horas em São Carlos (SP)
Sete pessoas foram executadas a tiros na madrugada desta quarta-feira (31) em São Carlos (232 km de São Paulo), no bairro Vila Isabel. Todos os mortos, segundo a polícia, eram usuários de drogas e, alguns deles, tinham antecedentes criminais.
As execuções, feitas por dois homens, ocorreram num intervalo de cinco horas e com uma pistola calibre nove milímetros. A polícia ainda não tem pistas dos suspeitos.
Os corpos das vítimas foram levados para o IML (Instituto Médico Legal), e somente cinco deles haviam sido identificados por familiares. Das sete vítimas, uma era mulher, cuja identidade ainda é desconhecida.
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) afirmou que “não há nada a fazer” no momento. Para Alex Padua, 38, presidente da comissão de ética e disciplina do órgão, as mortes revelam “desorganização do Estado, que não demonstra eficiência em matéria de segurança”.
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As execuções foram feitas em duas etapas. Primeiro morreram cinco pessoas, quatro homens e uma mulher, que estavam ao lado de uma quadra de esportes do bairro. Horas depois, foram achados mais dois cadáveres, no mesmo bairro. As idades das vítimas variam de 22 a 52 anos.
Atentados contra PMs
De acordo com o governo de São Paulo, atentados recentes contra policiais militares foram ordenados por traficantes de Paraisópolis. Na segunda-feira (29), pela primeira vez, o governo admitiu que foi de bandidos dessa comunidade que partiu a determinação de executar policiais.
"Dali emanaram algumas ordens de atentados contra PMs", afirmou o secretário da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto. O objetivo é asfixiar o tráfico de drogas e causar prejuízos ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
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