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'Temos de cuidar do restabelecimento', diz Waldez sobre tragédia no RS

O ministro do Desenvolvimento Regional Waldez Góes afirmou que começar a restabelecer áreas afetadas pela chuva no Rio Grande do Sul é uma das prioridades dos órgãos federais nesta semana.

O que aconteceu

Cuidar dos abrigados, focar no restabelecimento das cidades e olhar para a Bacia do Uruguai, que começa a encher, são focos do governo federal. A informação foi dada pelo ministro ao canal Globonews.

Previsão é de que R$ 1 bilhão seja investido só em reconstrução de estradas. Segundo Waldez, o balanço envolve as rodovias federais e o aporte que deve ser dado às rodovias estaduais e foi medido pelo ministro Renan Filho.

Custos para retomar a conectividade dos municípios, assim como investimentos necessários na área da saúde e educação, ainda são calculados. A dimensão total do investimento ainda não foi calculada, informou o ministro.

Além de cuidar das pessoas nos abrigos, que têm uma série de necessidades, temos que cuidar do restabelecimento. A comunidade já pede para desobstruir, para limpar, para reconstruir determinadas situações.
Ministro Waldez Góes, em entrevista à Globonews

Chuvas já deixaram 83 mortos no RS

A Defesa Civil informou que subiu para 83 o número de mortos em razão das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul. A última atualização foi divulgada na manhã desta segunda-feira (6).

Mais de 850 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas no estado. São 111 desaparecidos e 276 feridos, segundo o boletim da Defesa Civil Estadual. Ao menos ficaram 121.957 desalojadas e 19.368 estão em abrigos.

Dos 497 municípios gaúchos, 345 sofreram alguma consequência dos temporais. Na região metropolitana de Porto Alegre, a água deixou pessoas ilhadas e fechou hospitais em Canoas. O clima é de "zona de guerra".

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Nível do Guaíba é de 5,27 metros, às 8h, desta segunda. Os dados são da régua da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA), Serviço Geológico do Brasil (SGB) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). No sábado (4), ele já havia superado a marca atingida no ano de 1941 (de 4,76 metros de altura), quando inundou grande parte do centro da capital gaúcha.

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