Justiça manda prender cinco suspeitos de torturar e matar DJ em tribunal do tráfico no Rio
A Justiça do Rio de Janeiro expediu na última sexta-feira (9) mandados de prisão preventiva contra cinco acusados de torturar e assassinar Raphael Rodrigues Paixão, 26, conhecido no mundo do funk como "DJ Chorão", em setembro deste ano no Parque União, no Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro.
Jorge Luiz Moura Barbosa, o "Alvarenga"; Carlos André da Silva, o "Carlão"; Leandro de Souza da Silva, o "Buda"; Remilson Costa Ferreira, o "Bicuí"; e Valdecir Nunes da Silva, o "Cacá"; vão responder pelo crime de homicídio triplamente qualificado.
Alvarenga, que é ligado à facção CV (Comando Vermelho), é o líder do crime organizado na região. Para a Polícia Civil, o chefe do narcotráfico na comunidade seria o mandante do crime.
Segundo relatos de parentes, o jovem teria sido torturado e assassinado por traficantes da favela onde morava após tocar em um baile funk na comunidade.
Os investigadores trabalhavam com a hipótese de que os criminosos se vingaram pelo fato de a vítima supostamente ter participado de bailes funk em uma região controlada por milicianos.
De acordo com os depoimentos prestados por familiares e amigos, Chorão foi abordado por criminosos quando chegava em casa, situada na rua da Paz, onde mora com a namorada e a filha do casal, uma criança de dois anos. O boletim de ocorrência sobre o desaparecimento foi registrado apenas no dia seguinte.
O tronco de Chorão foi encontrado na Ilha do Governador e identificado após realização doe exame de DNA pelo Instituto de Pesquisa e Perícia em Genética Forense, da Polícia Civil.
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