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Garoto atacado no pescoço por cachorro da família em Torres (RS) está na UTI

9.jan.2013- O garoto de 4 anos que foi mordido no pescoço por um cachorro, nesta terça-feira (8), em Torres, no litoral norte do Rio Grande do Sul, foi transferido de avião para Porto Alegre no final da tarde de ontem - Ricardo Duarte/Agência RBS
9.jan.2013- O garoto de 4 anos que foi mordido no pescoço por um cachorro, nesta terça-feira (8), em Torres, no litoral norte do Rio Grande do Sul, foi transferido de avião para Porto Alegre no final da tarde de ontem Imagem: Ricardo Duarte/Agência RBS

Flávio Ilha

Do UOL, em Porto Alegre

09/01/2013 12h15

Um menino de quatro anos que foi mordido por um cão collie no balneário de Torres (198 km de Porto Alegre), foi internado na noite de terça-feira (8) na UTI pediátrica do HPS (Hospital de Pronto Socorro) da capital. Ele foi transferido por uma aeronave da Brigada Militar depois de receber os primeiros socorros. O estado de saúde da vítima, segundo o HPS, é grave e inspira cuidados.

Pietro Jobim Pastorini foi atacado no pescoço quando brincava com os cães no haras da família no balneário de Praia Real, distante cerca de 10 quilômetros do centro de Torres. Atendido na emergência do Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, o garoto foi transferido para Porto Alegre devido à necessidade de uma cirurgia de urgência.

De acordo com o HPS, o menino sofreu lesões graves na coluna e na traqueia. Segundo o relato, Pietro sofreu perfurações profundas na traqueia que, entretanto, não provocaram complicações vasculares. O Batalhão de Aviação da Brigada Militar foi acionado pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). A cirurgia pôde ser realizada ainda na madrugada desta quarta-feira (9).

O batalhão que atendeu ao garoto informou que ele provavelmente foi derrubado pelos cães, já que foram constatadas lesões também na cabeça. Os exames não apontaram complicações. Após a cirurgia, segundo o HPS, o estado de saúde da vítima permaneceu estável.

Pietro foi transferido num avião equipado com UTI móvel, o que garantiu a estabilização do quadro agudo das lesões.