Passagem de metrô no Rio aumenta para R$ 3,50 a partir de abril; barca passa a custar R$ 4,80
A passagem de metrô no Rio de Janeiro subirá de R$ 3,20 para R$ 3,50, a partir do dia 2 de abril, em razão do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acumulado nos últimos 12 meses.
A tarifa, que já era a mais cara do Brasil --à frente das de São Paulo e Brasília, que custam R$ 3--, foi reajustada em 8,5% com aprovação da Agetransp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro), na terça-feira (26).
Na mesma decisão, a entidade reguladora autorizou o aumento do valor do bilhete das barcas: de R$ 4,50 para R$ 4,80, o que corresponde a 6,6%. O aumento vai afetar o trajeto diário --entre a capital fluminense a cidade de Niterói, na região metropolitana do Estado-- de aproximadamente 106 mil pessoas.
Atualmente, o sistema de barcos é o meio de transporte público mais caro do Rio. Para os usuários do Bilhete Único Intermunicipal, o preço dos bilhetes continuará fixado em R$ 3,10. A diferença é custeada pelo governo estadual por meio de subsídios.
De acordo com a Agetransp, como o reajuste anual de tarifas é previsto nos contratos de concessão firmados com o governo do Estado, não há necessidade de justificativa. Basta que as empresas façam o aviso prévio de trinta dias aos usuários.
As concessionárias Metrô Rio e CCR Barcas S.A não se manifestaram sobre os reajustes.
Irregularidades em estações
Uma fiscalização do Procon-RJ e da Secretaria Estadual de Defesa do Consumidor na Linha 2 do MetrôRio identificou diversas irregularidades nas estações e nos trens que operam na capital fluminense, na terça-feira (26).
Durante a viagem, a vistoria encontrou vagões superlotados, ar-condicionado sem funcionamento, problemas com a ventilação de algumas estações, elevadores para deficientes enguiçados, escadas rolantes em manutenção, poucos funcionários atendendo nas bilheterias e longas filas.
A secretária estadual Cidinha Campos vai propor um termo de ajustamento de conduta ao MetrôRio. A empresa será notificada pelas irregularidades encontradas pelos fiscais do Procon e terá um prazo de 15 dias para apresentar sua defesa.
Procurado, o MetrôRio explicou, em nota, que investiu mais de R$ 1 bilhão na modernização de sua infraestrutura e frota. "O MetrôRio é um transporte de massa e já aumentou a oferta de lugares em 30%, com a entrada em operação de 13 dos 19 novos trens comprados. Até o final de março, todos os 19 novos trens estarão em operação, preferencialmente na Linha 2, onde a temperatura é mais alta devido à troca de calor dos trens atuais com a via permanente".
A concessionária informou que os trens antigos passaram por um processo de modernização e que os novos operarão com o ar condicionado 33% mais potente. "Cada composição dispõe de um sistema de 336 mil BTUs de potência –o equivalente a 33 aparelhos de ar-condicionado de 10 mil BTUs ligados ao mesmo tempo", diz a nota.
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