Vândalos derrubam radar falso instalado para diminuir acidentes; veja vídeo
Talita Boros
Do UOL, em Curitiba
10/04/2013 16h50
O radar falso, instalado na Estrada da Ribeira (BR 476), que corta a cidade de Colombo, na região metropolitana de Curitiba, foi destruído por vândalos na madrugada desta quarta-feira (10). O equipamento, instalado pelo comerciante Roberto Camargo, era uma tentativa de reduzir o grande número de acidentes no trecho. Câmeras de segurança do estabelecimento de Camargo flagraram o vandalismo.
Radar falso é alvo de vandalismo em estrada
Nas imagens, dois homens, que estavam em um utilitário, aparecem derrubando o equipamento - que consiste em uma antiga caixa de luz presa a um poste.
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"É um absurdo, mas dessa vez consegui pegar as imagens deles. Já instalei o radar de novo. Hoje às 14h o equipamento já estava de pé na rodovia", afirmou Camargo.
Segundo o morador, como a câmera estava instalada a 50 metros do radar, não é possível identificar a placa do veículo.
"Mas o que nós queremos mesmo é que as autoridades instalem ou um novo radar ou uma lombada no local. Nunca vi ninguém arrancando lombada do chão. Não podemos ficar assim vivendo dia a dia tantos acidentes", disse.
A ideia de instalar o falso radar surgiu depois do roubo do equipamento verdadeiro que ficava no local. De acordo com Camargo, o radar construído por ele fez com que os motoristas respeitassem o limite de velocidade do trecho que é de 60 km/hora.
"O resultado foi imediato. A velocidade diminuiu e os acidentes acabaram", afirmou.
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Esta é a segunda vez que derrubam o radar. Na primeira, no final de março, os suspeitos roubaram o equipamento e Camargo teve que construir outro.
Desta vez, ele usou o mesmo equipamento, já que os vândalos apenas o derrubaram.
O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) afirma que já foi solicitado a instalação de um novo radar na região.
O órgão também disse que responsabilidade de colocação e manutenção dos radares em rodovias federais são dos consórcios que administram os equipamentos e que a instalação depende do calendário das empresas.