De novo, advogados de Bola pedem indiciamento de testemunha por "falso testemunho"
O advogado de defesa de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, pediu há pouco o indiciamento do ex-delegado Edson Moreira, que depõe no julgamento de Bola como testemunha --e não como autoridade policial --, por "falso testemunho".
De acordo com um dos advogados de Bola Fernando Magalhães, o delegado teria dado entrevista ao programa "Brasil Urgente", da "Bandeirantes", à época das investigações sobre o desaparecimento de Eliza Samudio, em 2010. Na entrevista, Moreira teria afirmado que "forças ocultas" estavam dificultando as investigações.
Segundo Moreira, na ocasião, "autoridades" estariam dificultando a apuração.
Magalhães voltou a fazer a pergunta nesta quinta-feira (25). O advogado indagou de Moreira sobre quem eram as "forças ocultas". O delegado respondeu que as "forças ocultas eram o [Ércio] Quaresma e seus advogados".
Imediatamente, Magalhães solicitou o indiciamento do ex-delegado por "falso testemunho, já que Quaresma e seus advogados não são autoridades". A juíza Maria Rodrigues, que preside o julgamento, ficou de decidir, após o interrogatório, o pedido da defesa de Bola.
Na terça-feira, segundo dia de julgamento, a defesa de Bola pediu também o indiciamento de Jailson Alves de Oliveira, presidiário condenado a 35 anos de cadeia, por latrocínio (assalto seguido de morte), e que teria confessado alguns de seus crimes. Mas, como escreveu uma carta ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), na véspera do Natal de 2012, dizendo-se "inocente" dos crimes pelos quais estava preso. A juíza negou o pedido.
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