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Presidente do Sindicato dos Metroviários é preso durante protesto de estudantes em SP

O presidente do Sindicato dos Metroviários do Estado de São Paulo, Altino de Melo Prazeres Júnior, é detido em protesto de estudantes em SP - Marivaldo Carvalho/UOL
O presidente do Sindicato dos Metroviários do Estado de São Paulo, Altino de Melo Prazeres Júnior, é detido em protesto de estudantes em SP Imagem: Marivaldo Carvalho/UOL

Janaina Garcia

Do UOL, em São Paulo

06/06/2013 23h06

A Polícia Militar confirmou a prisão do presidente do Sindicato dos Metroviários do Estado de São Paulo, Altino Prazeres, durante a manifestação de estudantes contra o aumento das tarifas de transporte coletivo na cidade.

Segundo a assessoria da PM, Prazeres foi autuado por dano ao patrimônio público, mas não foram fornecidos detalhes. Na última segunda-feira (3), o dirigente sindical liderou as negociações com o governo, por parte dos funcionários do Metrô, que afastaram a possibilidade de uma greve no setor no dia seguinte.

O UOL conversou com Prazeres por telefone. Ele está detido no 78º DP (Jardins), confirmou ter participado do protesto do Movimento pelo Passe Livre, mas negou ações de vandalismo por parte dele durante o ato –que fechou, por duas vezes, a avenida Paulista.

“Estou aqui na delegacia aguardando a acusação. Fui detido quando perguntei a um PM, na praça Oswaldo Cruz, por que não liberavam as pessoas que tentavam sair do shopping”, disse, referindo-se ao Pátio Paulista. Parte dos manifestantes seguiu para lá, e o estabelecimento chegou a ser cercado pela polícia. Em seguida, o shopping fechou.

“Fui perguntar se as pessoas que estavam presas no shopping podiam sair, pois os PMs estavam segurando a saída delas e elas estavam com medo das bombas de gás que eram lançadas. Me foi perguntado quem eu era, se estava no protesto, aí fui detido”, afirmou.

Indagado sobre a avaliação que faz dos vidros quebrados em estações de metrô da Paulista, como a da Brigadeiro, Prazeres disse não ter visto os atos de vandalismo. “Que eu tenha visto, nada foi quebrado”, afirmou.